segunda-feira, 30 de junho de 2008

Espelho, espelho meu... Existe alguém mais belo do que eu?

Gravatas são espelho dos grandes executivos. Imagina só como são os que usam estas!
Ai, ai... Vamos lá... Respondendo à pergunta/título do post... Se você estiver com alguma dessas gravatas acima, cheias de estampas, digamos, divertidas, qualquer um será mais belo do que você.

Eu adoraria que alguém explicasse o porquê de serem confeccionadas gravatas como essas. E também adoraria entender como alguém coloca ISSO e vai trabalhar.

Atendendo aos pedidos que chegaram por causa do post sobre terno, vamos falar de gravatas:

- Não pode e ponto. Gravatas de bichinho, estampa, coração,
estão fora. Se você tiver alguma, não conte a ninguém e jogue-as no lixo. Mas corte todas de ponta a ponta para evitar que alguém invente de fazer moda com essas peças.

Que gravata mais meiga... Cheia de coração, né, coração?- Gravata abaixo do cinto, Deus nos livre e guarde, Amém. Gravata não é tapa sexo.

- Tá gordinho? Emagreça ou compre gravatas mais longas. Gravata terminando no umbigo só no Brad Pitt fica bom. E vamos combinar que você e eu não somos o Brad Pitt.

- Por mais que os editoriais de moda adorem misturar camisa listrada na vertical com gravata com listras na horizontal, tenha pena dos que sofrem de labirintite. Dá tontura, gente. Estamos aceitando, temporariamente, o COMPOSE apenas como estratégia para acabar com um inimigo na empresa.

- Se sua mãe sabe onde vendem gravatas baratinhas, ótimo, guarde esse segredo para você. Não leve baciada de gravatas para os companheiros da empresa comprarem. Fica todo mundo com a mesma peça pendurada no pescoço. E, geralmente, é tudo gravata feia.

- Gravata diz o calibre do executivo. É melhor ter três boas que centenas que não são lá uma Hugo Boss.


Estamos combinados?




domingo, 29 de junho de 2008

Poder S/A no Orkut

Comunidade no Orkut do livro Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo Corporativo, de Beto Ribeiro.


Poder S/A agora tem até comunidade no Orkut! Olha que chique. Aviso que não foi criado por mim, nem obriguei ninguém a isso, hein...

Se você quiser fazer parte também, clique aqui.




sexta-feira, 27 de junho de 2008

Salve seu fim de semana!!!

E o Oscar de pior filme do mundo vaia para...
Horrível. Perda de tempo. Não vá. Esquece.


O filme francês-intelectual-metido-a-bacana "A Questão Humana" é uma das coisas mais chatas feitas no velho continente (Europa, para quem não sabe). Dizem que a história é sobre o mundo corporativo na França. Eu não ví nada disso. Ví só um homem de beleza mediana se achando o próprio Alain Delon contemporâneo (vamos usar como base de comparação a turma française) e posando de chefe de recursos humanos de uma empresa qualquer na grande Paris. O filme começa com um monte de homens usando o banheiro, depois corta para todo mundo se agarrando (ui!) e dançando numa boate que lembra festa de adolescente em salão de festas de prédio antigo (os novos têm salões incríveis!). Depois as coisas vão piorando. Tem entrevista de emprego ridícula, uma rave constrangedora e uns caras cantando em espanhol e português que dão vergonha.

Lento... Lento... Lento....... Eu saí da sala na primeira hora de filme, duas pessoas dormiam, uma ria de tudo - acho que era bobo.

Melhor ver a Mirandão no Sex And The City.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Até onde você iria pela sua empresa? E pelo seu emprego?

Plantão de Notícias: trabalho e empresas podem matar. Deu na BBC: "Funcionário mata quatro a tiros em fábrica nos EUA". E esse ataque no melhor estilo "Dia de Fúria" aconteceu logo após o empregado brigar com seu chefe direto, o supervisor da fábrica. A raiva, o ódio e a indignação pelo assédio moral devem ser os responsáveis pelo colapso sofrido por esse Colaborador.

Quem trabalha no mundo corporativo sabe o quanto é fácil gritar com quem está abaixo de você. E sabe também o quanto dói aguentar o grito.


Lei a matéria abaixo. Se preferir, veja no UOL.


Funcionário mata quatro a tiros em fábrica nos EUA

A polícia do Estado americano do Kentucky disse que um funcionário de uma fábrica de plásticos matou quatro pessoas a tiros, feriu duas e depois se matou.


O incidente na cidade de Henderson ocorreu na manhã de quarta-feira e começou com uma briga entre o funcionário e o seu supervisor na Atlantis Plastics.


Os dois feridos foram levadas para hospitais em Evansville, no Estado de Indiana -um deles está em estado grave.


A polícia disse à BBC que o funcionário usou uma pistola que teria buscado em casa durante uma pausa.


Não se sabe se o supervisor do funcionário está entre as vítimas.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Por que Taís Araújo?

A atriz/apresentadora/gata Taís Araújo e Beto Ribeiro, autor de Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo CorporativoUmas das perguntas que mais vão me fazer depois que Poder S/A sair é: “Por que você dedicou o livro à Tais Araújo?”. Porque sim. Porque eu quis. Bem que podia responder assim, curto e grosso. Mas como sou fofo, vou explicar melhor.

Tais e eu somos amigos desde 2003 e já faz cinco anos que rimos muito juntos, nos divertimos bastante, e falamos demais sobre futuro e trabalho. Ela sempre me incentivou a escrever (cheguei a desenvolver uma peça de teatro com ela e Dani Fazio que, pena, não foi para frente). Ano passado, em 2007, quando Tais estava fazendo a peça Método Gronholm, ela pediu para eu contar para o elenco como era o mundo corporativo. Os atores queriam ENTRAR nos personagens. Comecei a descrever o dia-a-dia de grandes empresas, contar causos pitorescos e engraçados. Isso me levou à idéia de “por que não colocar tudo isso num livro?”. E foi o que fiz. Ou seja, Tais foi quem me fez desejar contar os bastidores de grandes empresas, fez com que eu escrevesse a primeira página e todas as 240 seguintes.

E o livro não será dedicado somente à amiga/atriz. Também são lembrados meus primeiros leitores – minha mãe e Aru – e também minha família, claro. Abaixo, como será a página da dedicatória:


Aos meus primeiros leitores, minha mãe Marlene, meu pai Roberto e o Aru.

À minha família, Glaucia, Ricardo, Rodrigo e Rafaela.

À Tais Araújo.

A foto ao lado ou acima (sei lá como este blog vai formatar este post) foi tirada por Olga Vlahou, a mesma fotógrafa da minha foto na orelha do livro. Os modelos, claro, somos Taís Araújo e eu, Beto Ribeiro, em frente ao Ritz da Alameda Franca, nos Jardins, em SP.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Casa Gucci – o PODER vem do Berço

Livro CASA GUCCI: a mais chique das empresas familiares!
Não perca o ótimo “Casa Gucci – Uma história de glamour, cobiça, loucura e morte”, de Sara Gay Forden, lançado pela Editora Soman. A História de uma das famílias mais italianas e chiques do mundo é contada em tom de romance indo de Guccio Gucci a Domenico de Sole (o CEO que fez da marca uma empresa bem capitalista). O texto é excelente, fazendo qualquer um ler suas 500 páginas em poucos dias.

Esse livro acabou corroborando com algo que eu sempre tive como verdade absoluta: empresas familiares são as piores para se trabalhar. O voto do dono vale mais que toda opinião da empresa. Afinal, ele é dono, e não presidente. Ninguém pode mandá-lo embora. A pressão familiar sobre os herdeiros do trono acabam trazendo futuros ditadores descontentes para a tão sonhada cadeira de presidente da empresa. Imaginem aquele garoto que queria ser bailarino obrigado a entender de balanços, números, estoques e textos jurídicos. O que acontecerá? Claro, além de engordar, o cara será extremamente infeliz, tendo seus funcionários como extensão de sua sentença de tristeza imposta pelo seu sobrenome e seus pais. No meu livro, no Poder S/A, tem Campanha de retomada da marca Gucci.uma história dessas... Claro que sem o glamour de Tom Ford, que conseguiu reerguer a marca, depois que a família saiu dos negócios.


Compre já:

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Com que roupa, digo, terno, que eu vou?

NO COMMENT, me nego. Uma imagem vale por mil palavras. O que fazer se seu chefe se vestir assim? O bom é que tem uma cor pra cada dia...

Que ternos são esses? Sem explicações. Terno mal cortado é pior que Coisa fofa da mamãe, era o que eles ouviam de pequeno. Daí, acreditaram...os Mulis das executivas-tô-bacana.

Atenção, senhores das empresas: terno ruim dá na cara. Não ouçam os vendedores de lojas de nome esquisito dessem shoppings baixa-renda! Eles só querem a comissão das vendas e trocam de roupa antes de ir embora. Entrevistei um desses seller-men (nome em inglês sofistica o blog) e, quando questionei se ele usava esses ternos de ombreira que termina depois da orelha, a resposta foi: “Deus me livre!”. Viu só, como o cliente foi um bobo que saiu feliz com seu terno de “Promoção 3 peças por 50 real (sic)”?

Acertou que este é o terno bom??? Então, pode levar sua prenda: um beijo da dupla aí do lado! E não aceito NÃO como resposta, tá. Faço questão.Acima e pelos lados deste post, vocês podem ver o jogo dos duzentos erros no desfile horror-inferno que achei pela busca do Google. Há aqui uma brincadeira tonta: um desses ternos é bacana... Hummmm qual será, né? Tá tão difícil...








domingo, 22 de junho de 2008

Você pararia de trabalhar?

Rosetar deveria ser a principal meta das empresas! Para mais de 80% das pessoas que responderam à enquete do site a resposta é "SIM. Porquê, afinal, meu negócio é rosetar!".

Chegaram a me perguntar o que significa rosetar, então, explico do meu jeito. ROSETAR é viver bem o dia-a-dia. É acordar às 9h, ir à academia e ficar duas horas malhando sem pressa; depois voltar pra casa e almoçar e tomar a difícil decisão: "Vou ao cinema ou durmo uma horinha?". Aí, pós-soneca ou filme às 14h, definir o roteiro da viagem que fará dali duas semanas. Paris ou Nova Iorque (sim, gente, é assim que se escreve Nova Iorque em português, OK?)? E tem ainda a correria para ir encontrar os amigos no Spot ou no Ritz à noite, voltar tarde e pensar: "Deus meu... já são duas da manhã e tenho que acordar daqui sete horas para correr na esteira!". Viu só que vida difícil???

Eu acho que todo mundo merece rosetar!

sábado, 21 de junho de 2008

As trapalhadas na Companhia

Livro A COMPANHIA - uma empresa bem louca!
Vale a pena ler “A Companhia”, do australiano Max Barry, lançado pela Editora Record. O livro não é novidade neste blog porque já havia trazido aqui a entrevista que o autor deu para a Revista Exame (não leu? Ai, ai... tá, segunda chance, clique aqui).

A história é meio maluca: os funcionários de uma empresa não sabem o que ela, a empresa, realmente faz. Olha,... Acho bem possível que muitas pessoas com as quais trabalhei, de fato, não faziam a mais vaga idéia do que a empresa realmente produzia/vendia. Tem alguns pontos da trama muito fora do mercado corporativo brasileiro – devem ser tradicionais da turma da Oceania - mas não perdem a graça. "A Companhia" tem ritmo, boas sacadas e texto ácido. Lembra um pouco o que vem por aí no meu livro, Poder S/A... Mas aí já é outra história...

Se quiser, clique aqui e compre o livro pela Fnac.com. Se não quiser, não compre e peça emprestado para mim.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

The Office é O escritório

The Office - Êta seriado bom!The Office é uma das melhores surpresas da TV nos últimos anos. O seriado apresenta o mundo corporativo do jeito que é, sem se preocupar em ser politicamente correto. Nele, você encontra o que muitas empresas têm: recepcionista que finge trabalhar, puxa-saco sem talento, RH ineficiente, colegas de trabalho desinteressantes e diretoria ausente. Não esquecendo, jamais, do chefe bobo que jura que é amado-idolatrado-salve-salve. Um chato.
Primeira Temporada de The Office, que tem o mesmo humor de Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo Corporativo
A câmera do seriado é outro personagem importante. É a narradora da história, como se estivesse fazendo um documentário, absolutamente assumida na trama. Não há trilha sonora, nem cenário falso. Os atores são muito, muito, muito bons. O que faz o Jim é de tirar o chapéu. Ele olha para a câmera e você já entende tudo.

Quando escrevi Poder S/A ainda não conhecia o seriado. Mas fiquei feliz quando uma amiga que leu os originais do livro o comparou com The Office.

Ficou confuso com o que escrevi? Então, clica aí embaixo e compra a primeira temporada que tem a apresentação dos personagens e é o início da história. Destaque para o episódio "O Dia da Diversidade". Mesmo quem não é do universo dos negócios vai curtir.



- Submarino (mais barato)

- Americanas.com

- Saraiva.com

quinta-feira, 19 de junho de 2008

O Diabo na Moda

Desfila, peão! Até a moda é uma empresa. Tem que cumprir horário e tem que trabalhar, trabalhar e trabalhar!A semana de moda de SP está aí a toda. E é modelo magra para lá, e é produtor de moda para cá, e é falso moderno correndo a rampa atrás de convite, e é celebridade B tentando se passar por A, e é jornalista de moda de óculos escuros fazendo pose de bacana e é estilista dando piti nos bastidores. Mas é também muito dinheiro correndo bem e direito, deixando a Moda Brasileira mais próxima do investment grade corporativo. Ou seja, a moda verde-amarela está mais profissa, mais adulta, mais industrial. Parabéns! Palmas para ela, a Moda! PLAC-PLAC-PLAC-PLAC!

Mas puxei o assunto SP Fashion Week só para deixar o blog ajustado com o assunto do Livro O Diabo Veste Prada, mesmo estilo de Poder S/A, de Beto Ribeiro.momento, da Moda (não agüentei e fiz mais um trocadilho). E pegando o gancho Fashion Week, caio direto para o livro que mexeu com o fashionistas e que virou até (ótimo) filme: O Diabo Veste Prada.

Esse livro serviu de inspiração para eu escrever Poder S/A já que conta como tudo acontece - de verdade - na maior revista de moda do mundo: a Vogue americana. A Diaba que veste Prada, a personagem Miranda Priesley (no longa, interpretada pela magnifica, estupenda, pode-pode, Merly Streep), é mais que sabido que é a Anne Wintour, a editora-chefe da Vogue. O jogo “o que é verdade nessas histórias?” é tão divertido quanto acompanhar o sofrimento da protagonista AndrEE-AAA, a assintente-tonta-estilo-eu-vou-vencer. Até onde há glamour há idiotices corporativas. Tem chefe bravo que se acha Deus e tem funcionário bobo que acha que seu chefe é Deus. Não adianta: firma é firma.

Para comprar o livro clique aqui. Se preferir o filme, aqui.

E fique por dentro das novidades da moda no mundo corporativo:

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Bingo! Ganhei!

Bingo empresarial! Jogo que pode vir a fazer parte de Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo corporativo, livro de Beto Ribeiro.Um jogo que pode fazer seu dia mais feliz - e de seus colegas-Colaboradores da empresa também - é o Bingo-Corporativo. A receita e modo de preparo são muito simples. Pegue uma planilha Excel, escolha algumas células e separe várias palavras corporativas (é a gosto). Na planilha, desenhe uma cartela de bingo, como a que está ao lado. Pegue as palavras e espalhe sem muita organização. Dê preferência às palavras bem usadas e abusadas no trabalho.

A cartela deve seguir com você por onde andar, inclusive em reuniões externas, e dura um dia – 8 horas de trabalho. O jogo não é workaholic e não vale até meia-noite, hein. Ganha quem fizer toda a cartela. Não vale quina, linha - daí o jogo seria muito rápido.Crie também prêmios que estimulem os jogadores! Que tal: quem ficar em último lugar tem que passar o dia em eventos de integração do RH?

Sugestões de palavras:

Paradigma – tá, OK, legal. Qual é o novo paradigma a ser quebrado?

Market-Share – essa palavra é boa e vale se for dita apenas “share”.

Integração – ÓDIO (eu tenho) dessa palavra!

FEEDBACK! Tem palavra mais desgastada que esta?Feedback – não, obrigado, não quero saber o que você acha de mim ou do meu trabalho. Essa palavra pode entrar 2 vezes na cartela.

Gestão – quem trabalha no RH já sai com uma palavra de dianteira.

Pró-ativo – queria saber se alguma empresa contrata alguém pró-passivo...

Qualidade – isso se ouve muito, mas tem pouca.

Custos – será que esta palavra também pode entrar duas vezes? Integração. Alguém ainda acredita nisso nas empresas?

Baixar Custos – aqui vai uma expressão. Não vale só a palavra custos.

Produtividade – dos outros é claro.


Cliente – essa palavra é muito usada, mas pouco lembrada de verdade.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Consultoria para que mesmo?

Consultoria nas empresas... Parte do problema?E atenção para o resultado da animada enquete: “Para que servem Consultorias?”. Havia três possibilidades de respostas:

- Para nada
- Trazer idéias que nunca serão colocadas em prática
- Repetir o que sempre foi dito por todos os “colaboradores” da empresa

E deu o que tinha que dar: empate. Ou seja, uma boa consultoria serve para nada mesmo, ou no máximo reciclar idéias antigas dando cara de coisa nova. E, claro, que nada sairá do papel.

Surpresa para alguém? Para mim, não. Tanto que escrevi uma história bem cruel sobre consultorias no meu livro, o Poder S/A. Aguardem.

Com certeza há consultores pela sua empresa se você responder “sim” para pelo menos uma das alternativas abaixo:

Olha o moço aí só irritando a Radio Peão da empresa!1) As melhores salas de reunião estão ocupadas pelas mesmas pessoas estranhas 100% do tempo há mais de 3 dias? Então, sua empresa contratou uma Consultoria. Além desse pessoal atrapalhar o bom andamento das reuniões no seu andar, ainda pendura pelas paredes um monte de papel cheio de códigos e organogramas que ninguém entende só para irritar a Radio Peão.

2) Você, do nada, foi chamado por um cara que nunca viu na vida e que anda mais bem vestido que o dono da empresa? E teve que responder um monte de perguntas sobre a integração da sua área e a forma como a pró-atividade do seu trabalho interfere no feedback dos seus colegas de equipe? Tudo bem se você não entendeu as perguntas desse moço de terno de 3 mil reais. Ele também não está entendendo nada do que a sua empresa faz. Esse é apenas o consultor júnior tentando absorver todas as suas idéias para colocar numa superapresentação para a diretoria com a criação de novos E como consultor gosta de sala de reunião...projetos para a companhia. Fique tranqüilo. Fale tudo o que você quiser. Já sabemos que nada irá para frente mesmo...

3) Seu chefe pediu para você ajudar uma loira bonita, de coque bem feito (nada de lápis segurando o cabelo frouxo porque ela é chique) e disse para entregar para a Gisele Bunchen Corporativa todos aqueles relatórios confidenciais? E também, de uma hora para outra, nunca mais ouviu falar da loura ou do pen drive que você emprestou com todos os seus arquivos e as fotos do churrasco de confraternização com a área de vendas? Não se preocupe. A moçoila já foi embora e seu pen drive nunca foi aberto. Deve estar perdido em uma daquelas pastas de couro-bom que tem o logo da consultoria bem discreto no canto inferior à direita.

domingo, 15 de junho de 2008

E quem não quer ser bilionário?

Capa da revista Veja com Eike Batista. Que bom seria se todos os empresários fossem iguais a ele...Eu quero. E qual o problema?

A revista Veja desta semana traz na capa o maior e melhor bilionário brasileiro: Eike Batista, o dono das empresas X. Na sexta-feira, 13/06 (meda!), o empresário conquistou o primeiro lugar dos maiores IPOs (abertura de capital, oras) da Bovespa. Sua empresa com menos de um ano de vida, a petrolífera OGX, captou 4 bilhões de dólares. E conseguiu mais: no dia que a bolsa fechou em -0,17%, as ações da empresa tiveram ganho de + 8,3% em plena sexta-feira 13.

Hoje, Eike (olha só que intimidade) tem patrimônio avaliado em 20 bilhões de dólares, o dobro do então mais rico do Brasil, Antonio Ermírio de Moraes. E ele quer mais e mais: quer ser o mais rico do mundo. Eu não duvido que vá conseguir.

A diferença básica de Eike Batista com os outros bilionários brazucas não é o fato de sua ex-mulher ser Luma de Oliveira. Não. O que o diferencia de seus colegas de lista da Forbes é que o Sr. Batista quer e gosta de ser rico. Não vê problema nisso. Pousa para as capas de revistas e veste a alma de Robin Hood Tropical dividindo muito dos seus ganhos com seus funcionários, Matéria Veja com Eike Batista, dono da empresa de maior IPO na história do Brasil.fornecedores e acionistas. Conheço algumas pessoas que trabalham nas empresas X. São pessoas genuinamente felizes de trabalharem onde trabalham. Coisa rara no universo corporativo.

Eike Batista é totalmente o oposto dos bilionários que conheci. Todos, sem exceção, gostam de se fazer de pobres-trabalhadores-ricos, sem nenhuma afetação de milionário. Apenas fachada para os funcionários, claro. Cada um desses bilionários à moda antiga sempre revisa pessoalmente os bônus de seus funcionários, questionando, questionando e diminuindo, diminuindo os valores a serem pagos. Afinal, bônus menor no bolso de seus executivos é dinheiro a mais na sua conta pessoal que resultará numa melhor posição na lista dos mais ricos do mundo. Esses bilionários sempre mostram emocionados o quanto ajudam instituições carentes (tudo adequado à Responsabilidade Social da empresa que faz bonito no Relatório Anual que vem aí, óbvio), o quanto destinam alguns milhões de reais (e não de dólares) para causas sociais das amigas da suas esposas. E esquecem de ajudar a pobre da copeira de sua firma que não consegue pagarBALÃO DE PENSAMENTO: Eu tô rindo à toa! Minhas empresas são o máximo!!! o aluguel de seu humilde lar e jamais terá uma casa própria. E ai dela se lascar a porcelana da Cia das Índias que é usada para os chás e cafés da presidência. Vai para a rua, sem desculpas.

Como diz a matéria da Veja, o Brasil, para crescer, precisa de muitos Eikes Batistas. Precisa de empresários sem vergonha de ganhar dinheiro. Sem essa coisa chata de brasileiro que acha que ser vencedor é feio e mal educado. Que venham os Eikes! (Detestei esse final, desculpem)

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Mais Prédios, Mais Nomes Sem Sentido...

Por que mesmo esses nomes nos prédios de escritórios? Não podia ser apenas Itaim Empresas?Um dos posts que mais dão IBOPE é o que fala sobre os nomes dos prédios de escritórios (clique aqui se você não leu). Muitas pessoas mandaram e-mails, outras comentaram no site mesmo. Trago aqui a melhor colaboração: a pesquisa intensa que Celso Antunes fez dos nomes mais estranhos que enfeiam, ops, enfeitam as portas dos enormes prédios corporativos do país. Nomes e definições são de obra do autor (Celso), e o blog assina embaixo!

- América Business Park – Reparem que o nome é em inglês, mas o ‘ américa’ é acentuado!

- Astúrias Tropical Bussiness - É um ‘resort de trabalho’?

- Brascan Century Plaza Corporate – Por que eles gostam tanto de misturar idiomas?

- Central Park – É chique dizer que trabalha no ‘central park’?


- Centro Brasileiro Britânico – Ops! É uma coisa ou outra, né?

Prédio de empresas lindo com nome feio. Parece até personagem de Nelson Rodrigues.- Centro Empresarial Transatlântico – Melhor que Centro Empresarial Titanic, sem dúvida!

- Ceprin – Saúde!

- Çiragan Office – Primeira (e última, espero) palavra iniciada com cedilha que eu conheço!

- Comercial 5º Avenida – Fica perto do Central Park Office Towers Building?Consolidated

- Commodore – em português: Almirante Consolidado, ora pois!

- Continental Square – Um quarteirão continental… vai entender isso!

- Corporate Plaza – Como gostam de ‘plaza’... espanhol e inglês para brasileiros! Isso é o mundo globalizado!

- Dom Pedro I de Alcântara – É isso mesmo??? De Alcântara???


-Dumas Tower – Em homenagem ao escritor Alexandre Dumas, que morreu sem conhecer essas aberrações?

- E-Tower – Porque não ‘E-Torre’? Ou ‘Eita-Torre’?

- Eldorado Business Tower – Mais um caso espanglês, não vou mais mencionar os ‘Plaza’, são Mais prédios, mais empresas, mais nomes sem sentido.muitos, desisto!

- Health Place – Conhecido pelos íntimos como o ‘Cantinho da Saúde’!

- International Plaza e International Plaza II – Está confirmado! Espanglês é o novo esperanto pra esse povo!

- Medical Center Paulista – Qual o problema de um Centro Médico ter esse nome?

- Nova Brasília – Nããããããããããão! Já basta a velha!

- Novavenida – Hahahahaha! Sem comentários!

- Novo São Paulo – Novo? Então estão falando do Santo, não da cidade!

- Numa De Oliveira – Cuma? Numa???

- Olympic Tower Vila Olimpia – Uau! Que sacada! ‘Olympic Tower’ na Vila Olímpia, sacou?

- Park Center – Parente do Central Park, mas no universo paralelo!

- Plaza Iguatemi Business – Esse foi além! Espanglês com Tupi! Afe!

- San Paolo – Capisce?

- São Paulo Head Offices – Somente para empresas-cabeças?

E A MEDALHA DE OURO VAI PARA:

- Edifício Polyglot – Um resumo de tudo que vimos até aqui!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Meia Branca NÃO, NÃO e N-Ã-O!!!

Como pode um peixe vivo viver fora da água fria? E como posso trabalhar numa empresa com gente usando meia branca???Quem não leu Diário Oficial ontem se ferrou. Está na primeira página, agora é definitivo: meia branca dá cadeia sem fiança. Usou, dançou – e não vai ser na The Week.

Sério. Meia branca aceito só as curtinhas para colocar tênis. E paramos por aí – porque já existem as pretas. Aceito também em jogador de futebol e homem hétero de bermuda quando ainda é vestido pela mãe. E chega. Sem mais exceções.

Não existia Cristo que melhorasse meu humor depois de participar de uma reunião chata com gente se fazendo de moderna e cruzando a perna com a brancona lá – a meia e não a perna – só me afrontando. Com terno, eu não sei, não entendo. Como alguém pode, Santo Deus, colocar um terno e tacar a meiona de futebol branco-encardida? Só falta jogar o mocassim – mas essa já é outra história.

Então estamos combinados? Lugar de meias brancas é onde? No lixo e na cara de quem teve coragem de vender essas porcarias, claro.

Hoje perdi mesmo meus cadernos, mamãe!

quarta-feira, 11 de junho de 2008

What Happened?

Capa do livro WHAT HAPPENED? que conta os bastidores da guerra Iraque e EUA. Adoro livro-denúncia-eu-conto-tudo. Poder S/A só não é 100% dessa turma porque eu mudo nomes de empresas e pessoas e dou uma ficcionada em certas partes para aumentar o drama e a piada. Já o livro que acaba de chegar nos Estados Unidos, não. “What Happened” conta tudo sobre os bastidores da guerra América (odeio quem chama os EUA de América) X Iraque. E tem tudo: nomes, fotos, datas e horários marcados com moço da dinastia Bush.

Era uma vez um presidente feio, tadinho, bem feio. Ele tinha um sonho de brincar de tanque de guerra, mas guerra de verdade. Ele queria ser o mocinho e procurava um bandido para brigar. E assim foi, fez pirraça, se jogou no chão, chorou alto. Conseguiu fazer Saddam Hussein pegar o papel de “mau”. E lá foi ele com seu aviãozinho explodir tudo do outro lado do mundo. Chegou até a casa do antagonista, quebrou a estátua do mardito e festejou... E daí veio a velha poesia de Drummond falar ao seu ouvido: “E agora, José? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José?”. E agora, presidente da América (ai, como me irrita falar América. Só me irrita menos que os que dizem “Estados Unidos da América do Norte”)?

Olha a cara de feliz do ex-melhor amigo do Bush.No meio disso tudo, quietinho, quietinho, Scott McClellan, que trabalhava com Bush desde o Texas, foi juntando tudo que era papel que o presidente jogava no lixo para escrever seu livro-bomba sob o título ameaçador de “O que aconteceu”. Nas suas mais de 400 páginas, o autor e ex-amigo presidencial confirma o que todo mundo já sabia, que a guerra não tinha motivos reais de acontecer e que tudo que era relatório de arma química era mentira. Ta ótimo. Legal. Bacana mesmo. Agora, só uma pergunta, ou melhor, três: Por que mesmo que a bonita não contou tudo isso lá atrás? Por que só agora? Quanto mesmo ele está ganhando para lançar esse livro? Sei, claro. Dinheiro não importa. Ele quer é ser honesto com o mundo, precisa melhorar a dor na consciência... e a conta corrente também, né.



De qualquer modo, o livro tem lá sua importância e pode ajudar os Democratas na eleição americana que vem aí. "What Happened" ainda não chegou ao Brasil, mas quem quiser arriscar em inglês, clique aqui para comprar seu exemplar na Amazon.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Uma reunião incomoda muita gente... Duas reuniões incomodam, incomodam muito mais...

Reunião nas empresas: servem mesmo para quê? Se tem uma coisa que não funciona nas empresas é reunião. Muitas vezes desnecessária, não serve para muita coisa e atrapalha o dia-a-dia de trabalho. Mas as pessoas adoram, amam marcar reunião. Acho que é coisa de gente carente que não tem com quem conversar depois do expediente (palavra linda!). Abaixo, seguem dez reflexões sobre reuniões no universo corporativo (se você tiver pontos a levantar, mande para mim: betoribeiro.poder@gmail.com):

1) Reuniões que se repetem diariamente, semanalmente, mensalmente, anualmente, são chatilmente as piores e mais desmarcadas em cima da hora.

2) Agendamento de reunião automático que entra no seu calendário e gruda sem permitir que se delete devia dar cadeia para o remetente.

3) Convocar reunião em nome de diretores e presidentes para meter medo é, talvez, mais cafona que usar meia branca.

4) Reuniões marcadas na hora do almoço é o fim. Geralmente são solicitadas por quem não tem companhia para o restaurante por quilo ao lado do escritório – que é uma DE-LI-CI-A! Reuniões-almoço só perdem para reuniões-workaholic marcadas para as 19h.

Quanto tempo demorará para pedirem todos os cafés - com e sem açúcar - e servirem? Esta é uma reunião que, pelo jeito, vai longe.5) Gente que deixa celular ligado, atende a chamada da namorada/marido/mãe/manicure e diz: “Não, não, pode falar, tô só numa reuniãozinha...” merecia ir direto para o paredão. E a família pagar pela bala do revólver, claro.

6) Devia dar multa pesada pra quem acha que reunião precisa ter 20 minutos iniciais para falar sobre bobagens da vida. Entenda bem: conversas sobre assuntos pessoais, tempo, novela e aquecimento global eu tenho com meus amigos, OK?

7) Apresentações com mais de dez slides dão sono, gente. Em qualquer um. Aliás, se você não gostar do colega que está apresentando o novo projeto de fluxo de pagamentos, olhe bem para ele, cruze olhar entediado e boceje. Você acaba com a segurança dele e a reunião terminará logo. Reunião com mais de cinco pessoas já é festa e nada será decidido...!

8) Se reunião de brainstorm fosse legal não teria um nome como esses – “tempestade cerebral”. Deus me livre! É um monte de criativos-incríveis tentando pensar em milhares de idéias novas e sempre acabam fazendo o arroz com feijão da inovação.

9) Quando o chato da reunião começa a tirar o pedido do café (Quer café? Chocolate? Capuccino? Água?) eu tenho vontade de me jogar pela janela. Isso demora uns cinco minutos e outros dez quando a copeira chega. E tudo pode piorar, porque o chato pode pedir umas frutas para acompanhar... E aí é todo mundo de boca cheia falando.

10) Reunião nunca começa no horário. Não adianta espernear. Então, fique na sua mesa esperando seu ramal tocar – quem sabe te esquecem ou a reunião é cancelada. Milagres, às vezes, acontecem com os mortais também.

sábado, 7 de junho de 2008

Piada de escritório à la Sex And The City

Olha que coisa fofa! Tem cada coisa nas empresas... Detesto piada, mas homenageando o quarteto novaiorquino que acaba de chegar ao cinema, lá vem uma anedota (argh!) do livro "Piadas de Escritório", de Anibal Litvin.


A piada:


A secretária chega na sala do diretor da empresa onde trabalha e diz:

- Na recepção tem um jovem loiro, de olhos azuis, uns trinta anos, bronzeado, alto, forte e simpático, que quer falar com você sobre algo que... não lembro.

Eu concluiria essa piada com um final melhor, tipo o chefe perguntando quem é o gay que tá na recepção... Mas eu não tenho nada de Ari Toledo.

Não curtiu? Não riu? Eu também não... Mas fazer o quê, né?

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Miranda – a workaholic das Sex

Miranda e sua marmita corporativa!Finalmente chega às telonas o tão aguardado longa-metragem Sex And The City. Não vou gastar nem uma linha para falar sobre o filme ou sobre o seriado. Já tem gente demais fazendo isso e dou graças a Deus que as quatro voltaram para acalmarem um pouco os corações das minhas amigas solteiras.

Apenas aproveitando o gancho do filme da moda, vale falar sobre a única mulher meio de verdade entre as quatro: a ruiva-lésbica-na-vida-real Miranda, ou Mirandão para as íntimas. A moça tem, talvez, o dia-a-dia menos glamuroso das amigas, o namorado mais bundão e a casa menos fashion (ela mora no Brooklin, gente!). Além de ser a mais apagadinha e esquecida das atrizes. Mas é a que mais existe na vida real das empresas.

Conheço muitas Mirandas... Mulheres meio amargas, acostumadas com o que a vida deu para elas. Miranda é a que trabalha-trabalha-nego, não tem hora para sair do escritório (e gosta de virar a noite na sua sala de trabalho), está sempre tendo que provar pro chefe o quanto é boa e ainda coloca dinheiro em casa. O maridão não é lá o melhor amigo da labuta.

A Ruiva-Sex ainda dá conta do filho, cuida do corpo e colocou a sogra doente pra morar com o casal. Segundo li, Mirandão estará em crise com seu casamento morno – não é para menos e não poderia ser mais verdadeiro. Vamos ver como ela vai se sair dessa. Será que larga tudo e vai brincar de Simone e Isis de Oliveira? Podia ser uma bela reviravolta. Vai ter mulher a dar com pau (não resisti ao trocadilho, desculpe) achando um bom final feliz. Palmas para Mirandão! Plac-plac-plac-plac...

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Acordar cedo e ir Trabalhar no frio? Ai, ai...

Hoje, às 6h, São Paulo brincou de Londres e acordou coberta de névoa. Imaginei os coitadinhos do mundo corporativo que já estavam a caminho de suas empresas – e até os que, lá, no escritório, já haviam chegado. Tanta consternação aumentou ainda mais minha vontade de voltar para baixo do edredom de plumas – sou chique, esqueceu? Foi o que eu fiz.

Assistam aos dois filminhos, um às 6h (com névoa) e outro às 9h (com os Londrinos já de volta pro velho continente - de bobos eles não têm é nada). Ambos na varandona de casa.


quarta-feira, 4 de junho de 2008

Cadê a tesoura pra eu picotar essa roupa-corporativa?

Deus, meu Deus. O que é isso? Por que temos que ver esse tipo de coisa? Pra que tanta provação? Esse é um tipo de cor que fica bem em qualquer pessoa, né? Principalmente no local de trabalho...

Este terninho é ótimo pra quem é bem clarinha e ficou doente a semana inteira. Valoriza. Nenhum chefe vai duvidar que você não estava bem quando saiu de casa. Dá vontade de bater nas moças de meio metro que colocam isto. Ninguém leva alguém a sério vestindo essa risca de giz com o vermelhão. Parece que chamaram os bombeiros!

Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça que são os trajes desses manequins. Coisa gostosa. Quando eu navegava por aí e por ali, caí de cara com essas fotos (não adianta insistir, não vou explicar como cheguei até a página com... ISSO). É difícil adjetivar numa só palavra esse tipo de moda-terror de mulher-executiva-que-se-acha-chique.

Não dá pra enganar, gente... Quer se fazer de fina, então tem que investir. Cuidado com esses trajes de qualidade duvidosa. Dá muito na cara que custou SÓ vinte reais. Não precisa gastar tudo o que tem num Dior - até porque não dá pra ir todos os dias para o trabalho com a mesma roupa. Mas existem lojas que vendem terninhos mais bem-feitos que esses taillers Chanel made in 25 de março.


Vender essas coisas feias devia dar multa pra loja...

terça-feira, 3 de junho de 2008

A Companhia - um livro sobre empresas

O escritor Max Barry, que escreve sobre o mundo das empresas.Um livro que tem muito a ver com Poder S/A acaba de chegar no Brasil.: “A Companhia”, de Max Barry, autor australiano e ex-executivo da HP. Ele já está no seu quarto best-seller em que satiriza o universo corporativo. Ainda não li, mas já comprei o livro. Assim que tiver um parecer, escrevo aqui. Por enquanto, leia abaixo a entrevista que o escritor de Sidney deu para a Exame. É ótima. Se preferir, clique aqui para ler no portal da Revista.



“Recursos humanos são um insulto”


15.05.2008

O autor de best-sellers que satirizam o mundo corporativo diz que não há salvação na forma como as empresas são atualmente organizadas

Por Tiago Maranhão (revista Exame)


Livro A COMPANHIA que tira sarro do way of life das empresasEXAME No livro A Companhia, recém-lançado no Brasil, o escritor australiano Max Barry narra a história de um funcionário que não consegue descobrir qual o ramo de atuação de sua empresa. É mais uma sátira bem ao estilo de Barry, que fez sucesso lançando obras contendo críticas ácidas e bem-humoradas às grandes corporações. Na entrevista a seguir, ele explica melhor suas idéias.


1 - Por que todos os executivos de seus livros têm um comportamento patético?


Provavelmente, nem todo executivo é patético, embora grande parte seja. Existe um tipo particular de personalidade que é atraído ao mundo corporativo — e não um tipo que eu chamaria de feliz e saudável. Estou falando de gente com capacidade de subserviência ao sistema e poder de anular a humanidade dos companheiros de trabalho acima da média.

2 - O mundo corporativo é pior hoje do que há 20 ou 30 anos?

Há poucas décadas, não era comum que o único objetivo de uma média ou grande empresa fosse o lucro máximo. Claro que empreendedores como Rockefeller e Ford lutavam para obter lucro, mas eles se preocupavam com os trabalhadores, suas famílias e o lugar de seu empreendimento na sociedade. Hoje, assim que uma companhia fica grande, o dono a entrega a financistas ou abre o capital para extrair lucro máximo ao mínimo custo.

3 - Essa não é uma visão muito romântica de antigamente?

Não é que as coisas fossem mais fáceis para os empregados — em geral, as condições de trabalho eram piores. A diferença mais interessante é que Ford e Rockefeller dirigiam corporações, enquanto hoje as corporações dirigem as pessoas.

4 - Que mudanças gostaria de ver no mundo dos negócios?

Sou um pouco pessimista em relação a isso. Para fazer uma mudança significativa na natureza das companhias, teríamos de deixar de colocar o lucro em primeiro lugar, e sinceramente não acredito que alguém esteja disposto a fazer isso. Pequenos negócios privados até poderiam fazer, mas não os grandes — não, se quiserem sobreviver.

5 - Por que os funcionários não têm o poder de realizar essas transformações?

Pessoas são um péssimo ativo. Elas são um risco, nem sempre fazem o que você manda, pedem demissão, ficam doentes, fazem ligações pessoais em horário de trabalho, reclamam... As companhias iriam preferir robôs que pudessem ser ligados de manhã, fizessem exatamente o que fossem mandados fazer e pudessem ser guardados num armazém à noite.

6 - Qual dos rituais do mundo corporativo o senhor considera mais absurdo?

Reorganizações. As companhias são viciadas nelas. Deixam todos estressados, destroem a produtividade por semanas ou meses e, em geral, terminam não dando o resultado esperado.7 - Os departamentos de recursos humanos não deveriam estar mais atentos a essas questões?Ninguém percebe que a expressão “recursos humanos” é um insulto? Tenho empatia com as pessoas que trabalham nesses departamentos. Não é fácil. Elas têm de moldar todos os funcionários dentro de um padrão determinado pela companhia para que possam ser programados para certas tarefas. Mas o nome que se dá a essa tarefa é terrível. Se os alienígenas viessem para a Terra e fizessem um cultivo de pessoas para colher nossos sucos essenciais, eles nos chamariam de “recursos humanos”.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Movimento "Morte aos Mulis das Executivas"!

Movimento MORTE AOS MULIS, liderado por Beto Ribeiro, autor de Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo Corporativo Preciso falar. Ou melhor, escrever.

Quando preparava todos os meus sentidos para deliciar meu ótimo Frapuccino de Morango do Starbucks da Al Santos (o que me fará ter que correr meia hora a mais na esteira), tive o desprazer de ficar frente a frente com uma das vestimentas do mundo corporativo que mais odeio: os sapatos Mulis (ou Mules, ou Mullis). Duas simpáticas moçoilas, que devem trabalharNão conhece? Eu apresento: Muli, pessoa, pessoa, Muli. Amo de paixão! em alguma empresa da Av Paulista, estavam lá a gargalhar alguma piada local e andar de um lado pro outro com aqueles monstros. Plec, plec, plec. Não sei se o que detesto mais é o fato do pé gordo ficar sobrando naquele sapato aberto ou o barulinho à la chinelas. Plec, plec, plec.

Sei que muitas amigas usam isso, apreciam essa... COISA. Mas não dá. Chega. Se você tem um desses pares no seu armário, pegue-os já, leve-os para longe dos nossos olhos e ponha fogo no par inteiro. Não doe para nenhum instituição de caridade. Ninguém é obrigado a conviver com essa peça feia. Nem os sem nada.

Esses sapatos irritam. Por quê? Porque sim.

Vamos juntos pedir o fim disso.

Pronto, falei.


E pra quem não conhece o objeto em questão, aqui têm algumas fotos... Reparem naquele que dá pra amarrar na canela... Haja criatividade pra inventar esse tipo de feiura.


Olha que coisa mais linda...Gente do céu, este Muli tem até amarradinho na canela! Imagina o Michelin que não fica...

domingo, 1 de junho de 2008

O espelho da imprensa

Courtney Cox em Dirty. Os bastidores da imprensa são tão horríveis como de qualquer empresa. Poder S/A - Histórias Possíveis do Mundo Corporativo abre os bastidores e corredores de grandes empresas brasileiras, certo? Então, tentando pegar algum link no lead acima, trago duas sugestões de séries de TV para quem gosta de conhecer backstages, produções baseadas em fatos reais. São dois seriados bem bons que estão hoje no ar.

O primeiro é Dirty, com a ex-Monica do Rachel e Monica do Friends terminam juntas em Dirty! Que confusão...Friends, a linda Courtney Cox. A série é bem forte, digamos assim, com suas cenas de sexo, drogas e música eletrônica. A história gira em torno de uma revista C de celebridades, a Dirty (“Sujeira”, “Suja”, numa tradução rápida), e sua editora, vivida por Courtney. A atriz está ótima na pele e alma da jornalista que faz tudo – e coloca tudo nisso – para conseguir um furo de reportagem entre os famosos de Hollywood. Todas as baixarias do jornalismo marrom são apresentadas sem nenhum verniz (olha que expressão chique!). Curiosidade 1: no dia 8 de junho, Jeniffer Aniston - a Rachel do Friends e ex-Brad Pitt (ô, dó... perdeu o gato) - fará uma participação especialíssima no último capítulo dessa temporada dando um bom beijo na boca da protagonista de Dirty. Ou seja, Rachel e Monica do Friends acabaram mesmo juntas! Curiosidade 2 ou Curiosidade mais boba: essa é a segunda vez que Courtney Cox vive uma repórter, e a segunda vez que vive uma repórter bem da sacana. Ela faz a jornalista da trilogia de cinema-terror-jovem “Pânico”. Dirty passa na People&Art aos domingos às 22h.

Olha a cara de MEXE COMIGO, MEXE da apresentadora do Programa Marcia que passa na Inglaterra! Até lá as empresas são malucas.Como é o dia-a-dia de um programa de TV diário de baixarias – esses Programas Marcia da vida? Assista Nas Garras de Vivienne Vyle e descubra. O personagem principal que dá nome à série é a apresentadora de um programa vespertino decadente que está cada vez mais na corda bamba devido à baixa audiência - olha a cara da poderosa ao lado. Esse é o cenário de uma boa história de brigas entre produtores, platéia e “convidados” vindos direto do mundo cão para abrirem seus problemas horríveis na frente das câmeras. Vivienne Lyne não tem limites para conseguir manter seu contrato na TV. Ela chega ao cúmulo de ir ao ar com temas cada vez mais absurdos, comoOlha o soco que a apresentadora leva... Se não desse demissão por justa causa, ou seja, bye bye multa do FGTS, você daria um soco em quem na empresa? “Eu quero uma Vagina”, e tira todo mundo do sério, chegando a levar um soco na cara ao vivo. O que não se faz para conseguir levantar o IBOPE... Detalhe: “Nas garras...” é uma série britânica o que já é garantia de roteiro bom. Assista às sextas-feiras às 23h30, no GNT.