quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Negócios em família

"Os Irmãos Karamabloch", de Arnaldo Bloch, é uma epopéia familiar das melhores. Vale muito a pena conhecer a saga dos Bloch, que construiram um dos maiores impérios da comunicação do Brasil - junto com os Civita (Abril), Marinho (Globo) e Chateaubriand (Tupi e Diários Associados).

Como diz um amigo, o livro dava uma ótima minisérie. E daria mesmo. Quem sabe não vemos na tela da Globo a estréia e o fim da TV Manchete?


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Radio Peão, brigas e conflitos...

Pegue duas ou mais pessoas. Divida-as em grupos separados. Agora, dê, para cada grupo, uma meta impossível de ser atingida. Mexa bastante em sentido horário... Adicione mais três palavras "meta": na meta, avise que a meta de um grupo depende da meta do outro grupo. Resultado?

Se for um especialista do mundo corporativo, ele dirá: "O resultado será uma eficiente integração entre as áreas para que a empresa cresça e se desenvolva com Associados motivados e focados". No entando, a resposta verdadeira, sem dourados, é: "Vai dar merda.". Desculpe o palavreado, mas é verdade. Fora que a empresa vai gastar, e muito, com brigas, picuinhas e fofoquinhas de corredor.

O Canal Executivo divulgou uma interessante pesquisa, através de um artigo com o sugestivo título-auto-explicativo: "Conflitos no trabalho geram perda de 11 dias úteis por ano". A matéria conta que, segundo pesquisa desenvolvida pela Fellipelli, em parceria com a OPP, os brasileiros gastam em média 1,9 hora por semana na solução de conflitos, o equivalente a 91,2 horas por ano e 11,4 dias de trabalho. As empresas nacionais ficam atrás apenas das alemãs e irlandesas, ambas com perdas de 3,3 horas semanais, e das companhias norte-americanas (2,8 horas). O estudo foi realizado em nove países (Inglaterra, Bélgica, Brasil, Dinamarca, França, Alemanha, Irlanda, Holanda e Estados Unidos), com a participação de 5.000 executivos.

De acordo com a pesquisa, 85% dos funcionários têm de lidar com o conflito em algum grau, e 29% fazem isso com freqüência. A principal causa dos desentendimentos dentro de uma organização brasileira é o estresse, fator apontado por 43% dos entrevistados. O choque de valores vem em segundo lugar, com 24% das reclamações. Já na média global, quase a metade dos funcionários (49%) vê as diferenças de personalidades e luta de egos como os maiores geradores de conflitos, seguidos de estresse (34%) e pressão por conta da elevada carga de trabalho (33%).

Leia a matéria completa clicando aqui.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Titanic + The Secret + Forest Gump = a...?

Brad Pitt no filme que concorre a 13 Oscar, o Curioso Caso de Benjamin Button. Incrível, não?"O curioso caso de Benjamin Button". Esta é a resposta, entendeu? Não? Explico de novo.

O novo filme do Brad Pitt é uma mistura - boa - do Titanic, Forest Gump e The Secret. Talvez esta última referência seja a menos empolgante... O filme tem mensagens positivas demais, chatas, em alguns momentos. Lembra Titanic pelo tempo de filme e pela escolha do roteirista em contar uma linda história de amor que ninguém conhecia através de uma senhora em seus últimos momentos de vida. Além do herói doar sua vida pela felicidade de seu grande e único amor. Tocante... Forest Gump foi misturado para dar ao personagem principal aquela aura de espírito evoluído e alma boa, que tudo dá e nada pede. Além de encontrar num velho barco seu vínculo com o mundo.

Vale a pena comprar o ingresso e ver o filme que acaba de ser indicado a 13 Oscar. "Benjamin Button" tem 159 minutos. Uma longa espera, é verdade. Você sabe e sente as 3 horas de filme, não tem jeito. Mas é só levar comidinhas, uma boa garrafinha de 600ml de coca light e tá tudo certo. O filme não cansa.

A História é interessante e muito bem contada. Não dá pra falar muito sem entregar algumas surpresas... A única reflexão que deixo sem estragar nada é: o final não seria o sofrimento dos doentes de Ausaimer? Outra: Brad Pitt nunca esteve tão bonito e tão bom ator. Repare no olhar que ele tem ao longo do filme. É muito bem dirigido, e é quem situa quantos anos o personagem realmente tem. E última: a abertura/brincadeira com o logo dos estúdios realizadores do filme não é à toa. Button é "Botão" em inglês. E é exatemente nos botões que vemos e aprendemos um pouco sobre o mundo corporativo americano durante e pós segunda guerra. Quem disse que na guerra todo mundo perde dinheiro?


E, sim, a foto no post é do Brad Pitt em um de seus momentos do filme. Incrível, não?

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Exemplo vem de cima

Obamaaaaaaaa!Não adianta. Para melhorar uma empresa, tem que mudar quem está na cabeça. Para matar uma cobra tem que cortar a cabeça. É de cima que vem o exemplo. É quem está no topo que tende a ser copiado. Em tudo. E que bom que quem está no topo, agora, é o simpático Obama! E dá-lhe Obama! Pelo menos, até agora, gritamos OBAAAAAMMMMAAAAAA! Mas ai dele se brincar de menino chato de orelha de abano com sobrenome Bush.

- Que as mulheres não copiem demais os vestidinhos da primeira-dama. Só ela pode usar o que usa, hein, gente.

- Que o sorrisão de Obama seja cada vez maior, proporcional à melhora da crise. E que as pessoas copiem seu estilo-feliz-de-verdade.

- Que a serenidade dele seja verdadeira. E que o mercado se inspire nessa serenidade para, sereno, voltar à bonança de dois anos atrás.


God bless America! E que Deus ajude o resto do mundo também!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Fila A

Modelo desfila na Chata Fashion Week. Foto da Globo.comTem coisa mais chata que ir à SPFW (São Paulo Fashion Week)? Sim, tem um monte de coisas, mas, com certeza, passear pelo pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, em SP, em semana de mUdelos de cara amarrada, é top 10 entre as mais chatas.

Não sei por que o povo que trabalha (e ganha bem mal por sinal) no amado-odiado evento da moda brazuca ADORA se fazer de importante. Tem gente que chega a ficar com vinte credenciais penduradas no pescoço e oito celulares na mão (na cintura JA-MAIS!). Tudo pra mostrar tô-ocupada-volta-mais-tarde. E os cabelos desse povo então? Nojo. E os estilos? Os piores possíveis - mas tudo vale para aparecer, não é? Os bastidores desse evento dariam uma ótima série de TV. Hum... gostei da idéia!

E o que dizer da fileira A? No mundo todo, quem senta nessa tal fileira de frente pras magras pernas das lindas que desfilam são os jornalistas e as celebridades realmente bacanas. Aqui na nossa terra do samba não. Dá de tudo: gente amiga-melhor-amiga do costureiro; ex-Big Brother; gente bem desconhecida de óculos bem grande. Jornalista que é bom mesmo... um ou outro. Celebridade A, então... Esquece. Quando aparece, a sensação que se tem é que Madonna acaba de receber Jesus no coração. E, atenção... Bacana que é bacana só ganha e vai na fileira A. Se o seu convite for B... OK... No entanto, a ordem do alfabeto das cadeiras dá a ordem de importância da pessoa. Quanto mais pro final, menor é a pessoinha... Ô, dó... Se o seu ingresso for depois da C, jogue fora e não conte pra ninguém que você foi convidado. Melhor.

Algumas vezes estive lá pelo prédio onde tudo acontece. E prometi que não volto mais. E olha que fui muito bem atendido... Afinal, eu era o "+1" da celebridade realmente A. Muito assessor de imprensa querendo ficar amigo só para conseguir que a celebridade A dê um passeio pelo lounge do seu cliente e tire fotinhos fofas com o merchandising na mão ou no tapume atrás. Tudo superprofissional... Quanto mais fotinho, mais o cliente fica feliz, mais a revista publica, mais o assessor de imprensa garante seu emprego. E mais possível fica da marca-querida-cliente fechar outra edição da quero-quero-pode-pode SPFW.

O que realmente incomoda é esse clima de festa sem bebida. Sabe aquela gente que precisa tanto ser descolada que esquece de ser ela mesma? É assim o lugar. Sem esquecer os pedintes de convites. Só faltam falar "Tio, eu podia tá robanU, mas tô aqui pedinU um ingresso pro convite do desfile da tarde". E vale até ficar em pé! E quem não entra, já se sente feliz em ver ao vivo pelo telão do saguão. Triste, triste.

Mas... vamos combinar que a indústria da moda aqui dos trópicos está fazendo bonito. Não sei se na moda em si, mas pelo menos nos números de vendas, contratos, empregos. Acho essa parte tudo-de-bom. Vamos ver como será essa primeira edição em plena crise subprime-bancária-americana. Vamos cruzar os dedos e rezar. Todo crescimento é importante em dias cinzas. Só não precisa crescer em gente boba que, hoje, até pode ser alguma coisa para alguns, mas que segunda que vem volta a ser o ninguém de sempre.

Amargo o texto de hoje, né?

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Chefe faz mal à saúde!

Nada de muita novidade... Chefe chato não faz nada bem, mas agora ficou comprovado. Chefe mau pode acabar, literalmente com a vida de um subordinado. Veja a matéria abaixo do site diariodasaude.com:


Efeitos colaterais de um chefe ruim

Um estudo feito na Suécia demonstrou que chefes arbitrários e insensíveis não apenas elevam o estresse no ambiente de trabalho, como também aumentam o risco de doenças cardiovasculares nos seus funcionários.

Os pesquisadores do Instituto Karolinska e da Universidade de Estocolmo acompanharam o histórico e as ocorrências relacionadas à saúde de de 3 mil funcionários, todos homens, com idades entre 19 e 70 anos, por um período de quase dez anos.

Chefe ruim faz mal ao coração

Os pesquisadores encontraram uma forte correlação entre um mau gerenciamento e o risco de distúrbios cardíacos graves e ataques do coração nos funcionários que trabalham sob a coordenação desses chefes.

Durante a pesquisa, Foram registrados 74 casos - entre fatais e não-fatais - de ataques cardíacos ou angina instável, marcada por dores ou desconfortos no peito ou em áreas adjacentes, causados pelo fluxo inadequado de sangue no coração.

Avaliação dos chefes pelos subordinados

Os voluntários que participaram do estudo avaliaram o estilo de liderança de seus gerentes em aspectos como a clareza no estabelecimento de objetivos e a habilidade do chefe em se comunicar e dar feedback aos funcionários sobre como ele avaliava o desempenho individual.

Cruzando os resultados dos questionários com as ocorrências médicas, os pesquisadores constataram que, quanto mais competentes os funcionários consideravam seus gerentes, mais baixo era o seu risco de sofrer problemas cardíacos graves.

Os funcionários que avaliaram seus chefes como menos competentes apresentaram um risco 25% maior de apresentar um problema cardíaco grave. Esse risco aumenta com o tempo que o funcionário trabalha sob a coordenação do mau gerente. Os funcionários que ficaram mais do que quatro anos sob o comando de um mau gerente apresentaram um risco 64% maior de sofrer doenças cardíacas.

Os pesquisadores sugerem que as empresas tomem medidas para melhorar o desempenho dos gerentes utilizando a avaliação que seus subordinados façam deles.

sábado, 10 de janeiro de 2009

Quem atende mal...

Deu hoje, na Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo:

CAFÉ AMARGO
O Santo Grão respondeu a uma crítica feita à cafeteria no livro de crônicas "Poder S.A.", de Beto Ribeiro. Na obra, uma personagem pede um capuccino na loja da Oscar Freire e uma "garçonete mal-humorada", "mantendo a fama de péssimo atendimento do local", demora para trazer o pedido.

A casa diz que sua equipe passa por "treinamentos constantes" para evitar tais situações e espera "que a união, motivação e alegria" dos funcionários "sejam sempre visíveis" aos clientes. E convidou autor e personagem para um novo capuccino.

Adoooooooro!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Baixar Poder S.A.

Baixar Poder S.A. NÃO!!!Feio, feio, feio... Só nos últimos dez dias, mais de 300 pessoas chegaram até este blog através da busca "Baixar Poder S.A.". Outras duas centenas usaram "Baixar Livro Poder S.A.". O autor aqui fica comovido pela procura pelo livro, mas... gente... Poder S.A. é tão baratinho... Não passa dos 29 reais, e algumas livrarias chegaram ao preço de 18! Vamos lá, força para o escritor aqui. Compre o seu você também!

Ao lado, você encontra o link para todas as lojas pontocom e também para o BuscaPé - onde é possível achar o menor preço. E nas livrarias de tijolo e cimento o livro está fácil de achar.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Quem vale a pena conhecer?

Todo mundo. Mas nem todo mundo assim... Trocadilhos bobos à parte, não perca o ótimo "Todo Mundo Que Vale A Pena Conhecer", o segundo livro de Lauren Wesberger, autora do delicioso "O Diabo Veste Prada".

No seu segundo passeio pela literatura, Lauren apresenta os bastidores dos grandes eventos de Nova Iorque, trazendo personagens bem reais desse mundo fashion-bacana-socorro de grandes celebridades americanas. A autora também mostra que trabalhar na produção dessas festas badaladas pode ser pior que ter um chefe-diabo-que-veste-prada. É divertido ver as puxadas de tapetes, os egos inflados, a briga por quem aprece mais que quem. E é mais divertido perceber que, graças a Deus!, estamos fora desse dia-a-dia.


domingo, 4 de janeiro de 2009

2009!!!



E na rebordosa do ano novo, a gente canta tudo. Principalmente: HOJE É UM NOVO DIA, DE UM NOVO TEMPO QUE COMEÇOU...
E continue fazendo seus planos, porque, claro, 2009 só começa mesmo depois do Carnaval. Brasil, meu Brasil brasileiro...