segunda-feira, 31 de agosto de 2009

A Grande Dama do Champagne

Livro Viúva ClicquotPara quem gosta de Champanhe e vinhos, leia "A Viúva Clicquot". Para quem gosta de livros, leia "A Viúva Clicquot". E para quem é do mercado corporativo, leia "A Viúva Clicquot".

O livro conta a história de uma das mulheres mais fascinantes do mundo dos vinhos e do mundo dos negócios. A famosa viúva, que dá nome ao champanhe mais famoso do mundo, foi uma das mulheres que não só revolucionou a forma de se fazer e vender champanhe, como acabou abrindo caminho para as mulheres poderem ficar à frente de um negócio sem precisar de um homem junto.

O livro é muito interessante não só porque conta a saga da pequena e nada bela Barbe-Nicola, a viúva, que perdeu o marido aos 27 anos. Mas também porque todo o cenário da história vai de Maria Antonieta a Napoleão III. Essa mulher viveu os anos mais importantes e marcantes da História da França, e mostra como um país sobrevivia - ou não - a tantas guerras e subidas e quedas de Poder.


Um brinde à viúva!

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Bebendo ou não, não perca SE BEBER, NÃO CASE

SE BEBER, NÃO CASE!Êta filme do bom esse "Se Beber, Não Case". Divertido, despretensioso, bem feito, engraçado. Os atores - todos - mandam muito bem, e o roteiro é redondo, sem falhas, apesar de o final ser meio óbvio. Mas tudo bem, não estraga nada já adivinhar o fim logo na chegada à Las Vegas.

Quatro amigos vão para a despedida de solteiros de um deles. A noite acaba sendo tão boa que o noivo some e ninguém da turma tem a mais vaga ideia do que aconteceu na noite anterior. Amnésia alcoólica, digamos assim. Um chega ao ponto de perder um dente!
Sem pistas, os três amigos remanescentes saem em busca do noivo fujão. Ou terá sido sequestrado? Hum... O que terá acontecido? Compre seu chocolate - pipoca faz barulho demais na sala de cinema - abra sua lata de coca light pra não engordar, e brinque de detetive durante 2 horas de filme. Vai valer a pena.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Ser dono de um lugar é ser dono dos empregados?

Claro que não.

Mas acho que poucas pessoas sabem disso. No meu livro, Poder S.A., mostro presidentes, diretores, donos de empresas que vão além de qualquer limite e usam e abusam do (mal)humor para "estimular" os empregados. Claro que sempre com o acordo do funcionário-colaborador.


Tem gente que acha até que minhas histórias podem ser um pouco, digamos, exageradas. Mas, como sempre digo, o cotidiano é o melhor autor, ele sempre escreve uma história muito melhor que qualquer escritor. Leia abaixo a matéria que saiu na Exame sobre o Mário Gazin, fundador do grupo Gazin. Dizem que é uma empresa de varejo importante. Nunca ouvi falar. E nunca gastaria 1 centavo nessa empresa. O dono da empresa - e não do mundo - joga bombinhas nos empregados para eles "acordarem" e dá cuecas e calcinhas para os funcionários. Nas peças intimas, nada menos que as metas do ano bordadas. É pra ser engraçado? Como é que esses associados-colaboradores aceitam isso!!!???

MATÉRIA RETIRADA DO SITE EXAME.COM. SE PREFERIR, CLIQUE AQUI PARA LER NA EXAME.


exame/negócios

As bombinhas e o bilhão
Na esteira do agronegócio e com métodos de motivação folclóricos (como jogar bombinhas nos funcionários), o empresário Mário Gazin construiu uma rede de varejo bilionária

Márcio Juliboni 06.08.2009 00h01

Lee Iacocca, lendário executivo que comandou a montadora americana Chrysler nos anos 80, costumava dizer que "administração nada mais é do que motivar pessoas". Mário Gazin, fundador do grupo Gazin, 13a maior rede de varejo do país, pouco ouviu falar de Iacocca, mas leva sua máxima ao paroxismo -- e de um jeito bem peculiar. Nas festas de fim de ano, Gazin distribui calcinhas e cuecas a seus aproximadamente 3 400 funcionários. Em todas as peças, manda bordar as metas da empresa para o ano seguinte. Além de estarem folcloricamente gravados na roupa íntima dos empregados, os objetivos estão fixados em cartazes coloridos espalhados por todos os cantos da sede do grupo Gazin -- o que inclui as portas dos banheiros. Há anos, durante o período de festas juninas, uma tradição de Douradina, cidade onde a rede paranaense nasceu, Gazin estoura bombinhas para despertar as pessoas durante o expediente. Os estampidos são acompanhados de gritos: "Vamos mexer o doce, pessoal. Vamos mexer o doce!" Cada cafezinho tomado na empresa é pago -- inclusive os consumidos pelo presidente. "Se não for assim, o pessoal abusa", diz Gazin. Os 6 500 habitantes de Douradina parecem não se incomodar com seu jeito excêntrico. Gazin é uma espécie de ídolo local, o empresário de origem humilde que construiu um negócio bilionário, um sujeito que ajuda a movimentar a economia local com suas técnicas de motivação. Em 2008, o grupo Gazin distribuiu aos funcionários que mais se destacaram 12 automóveis Corolla, diversos carros menores, quase 50 motos, viagens e prêmios em dinheiro. "A pressão para atingir as metas só seria ruim se eu não desse nada em troca", afirma Gazin, um paranaense de 59 anos. Em 2008, sua rede cresceu 27%. Na virada do ano, ele distribui calcinhas e cuecas bordadas com a fórmula 103 = 3% = 16% = 1,7% (ou seja, 103 milhões de reais de vendas ao mês, 3% de aumento do lucro líquido, 16% de retorno do patrimônio e máximo de 1,7% de inadimplência). Nos seis primeiros meses deste ano, 90% das metas foram batidas. Mas o faturamento cresceu 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

As calcinhas, as cuecas e, principalmente, as bombinhas ajudam a construir uma versão caricata do empreendedor, mas não explicam seu sucesso. Na esteira do agronegócio, o grupo Gazin fatura atualmente cerca de 1,1 bilhão de reais. São mais de 150 lojas, seis centros de distribuição, centro atacadista, uma fábrica de móveis e outras três de estofados e colchões. O mérito de Gazin foi crescer em mercados em que as grandes redes de varejo têm pouca ou nenhuma presença. Enquanto cadeias como Casas Bahia, Ponto Frio e Magazine Luiza lutam pelos consumidores das grandes capitais, Gazin estendeu sua atuação por áreas bem menos disputadas. Seus móveis e eletrodomésticos são vendidos em lugares tão minúsculos quanto Alto do Taquari, em Mato Grosso, com 6 300 habitantes, ou Cerejeiras, em Rondônia, com pouco mais de 16 000 habitantes. Somente sete dos 100 municípios atendidos pelo grupo contam também com uma loja da Casas Bahia. "A estratégia de Gazin é comer pelas bordas", afirma Eugênio Foganholo, diretor da Mixxer, consultoria especializada em varejo. "Assim, fica protegido contra a concorrência."

A estratégia de crescer nos mercados do Centro-Oeste e do Norte do Brasil começou quase por acaso. As primeiras filiais da Móveis Gazin foram abertas para acompanhar a trajetória de migração dos douradinenses. Seduzidos por terras mais baratas em Mato Grosso do Sul ou empurrados pela forte geada de 1975, que devastou as plantações de café do norte do Paraná, muitos produtores rurais da região saíram rumo ao Norte. A população de Douradina, que tinha 30 000 habitantes quando Gazin abriu sua primeira loja, foi reduzida a um quinto no período de 30 anos. (Hoje, milhares de cidadãos e seus descendentes podem ser encontrados em cidades que vão do Paraná a Rondônia.) Com o tempo, explorar pequenas cidades na fronteira agrícola deixou de ser uma questão de sobrevivência para se tornar um modelo de negócios. Para crescer nesses mercados, antes desprezados pelos grandes varejistas, Gazin explorou a tripla condição de fabricante, atacadista e varejista. De suas próprias fábricas saem os artigos que abastecem os pontos de venda da rede. Como atacadista, Gazin reúne os pedidos de pequenos comerciantes das regiões onde está presente e os soma às encomendas de sua rede, o que lhe confere escala nas negociações com os fornecedores de eletroeletrônicos. No ano passado, os serviços prestados a pequenos comerciantes foram responsáveis por 8% do faturamento do grupo Gazin.

Primogênito de cinco filhos de um casal de lavradores, Gazin faz parte do grupo de empreendedores brasileiros que podem bater no peito e dizer que se fizeram sozinhos. Sua infância e juventude foram marcadas por privações. Ele interrompeu a escola no primeiro ano do ensino fundamental para ajudar nas despesas da casa. Colheu café, foi sapateiro e motorista de parteira. Aos 15 anos, depois de outras tantas ocupações temporárias, passou a trabalhar numa loja de móveis. "Era o melhor negócio do mundo: o pessoal saía feliz e, se não pagasse, a gente podia pegar o produto de volta", diz. Quando o dono decidiu fechá-la, Gazin, então com 17 anos, convenceu o pai a vender o jipe da família e a comprá-la. No começo, ele morava nos fundos da própria loja, cozinhava lá mesmo e durante as tardes, quando o movimento era normalmente baixo, realizava bicos para complementar o orçamento. Nesse período, chegava a vender fiado ou em troca de comida e mercadorias. Somente quando o dinheiro da primeira safra começou a circular na cidade, Gazin teve certeza de que tinha comprado o negócio certo. "Eu sabia que as pessoas me pagariam quando a colheita viesse", diz. Hoje, o grupo Gazin é controlado por dez pessoas, o próprio Mário Gazin mais nove parentes, entre eles seus quatro irmãos. Todos já indicaram seus sucessores na administração do negócio. "Meus três filhos serão meus herdeiros", afirma Gazin. "Mas nenhum deles fará parte da administração. Eles não sabem gastar menos do que ganham."

sábado, 22 de agosto de 2009

Quem conta um conto aumenta um ponto... É isso?

Filme O CONTADOR DE HISTÓRIAS."O Contador de Histórias" é um filme nacional bem feito, bem contado. A chata da Maria Medeiros, a atriz portuga, manda bem - pela primeira vez na vida. O único "porém" - ADOOOOROOOOO quem diz que há um "porém" - fica pra direção de arte. Exagerada demais, às vezes atrapalha, e erra ao misturar objetos da década de 80, quando tudo passa na de 70. Mas vale a pena ver. Corra, porque, como tudo que é bom dura pouco, o longa não deve ficar mais nem uma semana em cartaz.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Morte ao Bruno!

Bruno: uma bobagem que não vale a pena. Infelizmente fui ver o filme "Bruno". Não entendi por que algumas pessoas riam tanto. Realmente brasileiro adora rir quando se fala de cocô, bunda, pinto, cu. Um saco. Uma falta de bom-humor no sentido de bom - espaço - humor. Humor do bom, entendeu?

Esse cara que fez esse personagem Bruno é de uma desnecessidade que chega a irritar. O filme não faz nada. Não critica, não faz rir do real, não é diversão. Uma bobagem da muito cara. Não entendo um estúdio como a Universal investir nesse tipo de coisa.

Não digo, ou melhor, escrevo tudo isso porque não gosto de bicha do mal. Muito pelo contrário. Bicha do mal é muito sarcástica, inteligente. Bruno é um equivoco. Não ajuda nada, nem ninguém. Tira sarro de coisas idiotas, e transforma o nazismo numa brincadeira, o preconceito numa bobagem, o gay num palhaço. E pior é que os gays palhaços vão lá, pagam o ingresso e riem. Não do seu espelho, mas da sua própria caricatura. Uma pena.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

A Partida...

Filme A PARTIDA: perfeito!O filme "A Partida" mereceu mesmo todos os prêmios que recebeu. Merecia ainda mais. Merecia ter recebido o Oscar de melhor filme e não só de melhor filme estrangeiro. Lindo. Lindo. E, mais uma vez: Lindo!

Feito no Japão e por japoneses, o longa trata da morte. De todos os ícones e ritos de passagem para encontrar o cara lá de cima, como diria Xuxa. Péssima esta. Desculpe... Bem, mas o filme trata do que é morrer. De todas as mortes numa vida: do trabalho, do amor, do orgulho e, claro, da morte da vida. Fala de preconceito. Fala de doação. E fala também de generosidade.

A trilha sonora é impecável, as atuações incrivelmente exatas, o roteiro perfeito. Aliás, "A Partida" talvez seja o filme mais perfeito que este que aqui escreve já viu. E olha que teria comprado uma cobertura em Nova Iorque com o dinheiro que já gastei em ingressos de cinema e compras de DVDs. Exagerado? Talvez. Tudo bem, dava para comprar um livro sobre as coberturas de Nova Iorque, está bem assim? A brincadeira pode ser exagerada e até o entusiasmo com filme também. Mas não é exagero dizer que você deveria parar tudo agora mesmo e assistir ao filme. No mínimo, você vai gostar...

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Código Gaudi: fuja dele!

livro chato esse CÓDIGO GAUDÍAdoro Barcelona. Amo. Quero morar lá A-GO-RA! E foi esse amor puro que fez com que eu me rendesse a uma das maiores bobagens que já li na vida: o romance "O Código Gaudi". Uma cópia bem da mal feita do best-seller "O Código DaVinci". No caso do livro espanhol, Gaudi é o mestre-artista misterioso que liderava uma seita do bem, que esconde um segredo que vai, mais uma vez, mudar o mundo. Ai, que sono...

E dale mais de 300 páginas com uma heroína besta, com um herói bobo, com uma japonesa chata, com uma congregação secreta cheia de mistérios com Jesus Cristo por trás de tudo. O cenário é Barcelona. Os autores (sim, mais de uma pessoa escreveu esta bela porcaria) são historiadores... Dormi... Boa noite...

E desisto de escrever mais alguma coisa sobre essa história - existe de fato alguma?- insossa e mal cheirosa. Não perca tempo. Poupe seu dinheiro. Nem encoste no Gaudi. Depois não diga que não sabia...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

30 anos depois... A Melissinha cresceu!

Como é bom ver uma boa campanha no ar. O sapato-plástico-mulher Melissa - que na minha época tinha nome no diminutivo, a Melissinha - chega aos 30 anos com uma PUTA campanha no ar. Uma historinha muito da bem contada, de 1 minuto, sobre 3 amigas e suas inseparáveis Melissinhas. Vale a pena apertar, ou melhor, clicar, no play:

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Série de TV Modern Family

O seriado "Modern Family" é muuuuuito bom. Quem gosta de série vai adorar. E quem não gosta de série... bom, não interessa. Dá uma olhada no trailler. Pena que não tem legenda. O vídeo abaixo é indicado só para quem fala a língua de Barack Obama.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Somos todos iguais perante a lei

Tá, OK, conta outra.

Em principio, somos todos iguais, temos todos os mesmos direitos. Temos todos os mesmos direitos para educação, para a saúde. Ou seja, deveríamos ser quase 200 milhões de pessoas bem-educadas, com muito conhecimento e muitos livros lidos pela vida. Sabemos bem que não é assim que a banda toca. Aliás, tem alguma banda?

Na saúde, então... Acabo de ver no Jornal Hoje, da TV Globo, duas matérias coladas sobre saúde. Duas matérias que gritam como há sim dois tipos de seres humanos. Na primeira matéria, vemos o desgaste e a angústia daqueles que precisam se utilizar da saúde pública para continuarem vivos por causa da gripe suína (Suína SIM! Pára com essa coisa chata de H1N1). Na matéria seguinte, aparece Felipe Massa chegando de jatinho-ambulância em São Paulo e entrando porta adentro do Hospital Arbert Einstein. Na matéria dos pobres-coitados-se-virem-como-podem, corta para um jovem de 29 anos que acaba de ficar viúvo. Sua esposa, grávida, morreu pela gripe. Corta, agora, para o repórter falando sobre Felipe Massa: "ele passa bem e já está fazendo milhares de exames". Ufa! Que bom...

Cortamos, de novo, para a matéria da saúde pública. Lá, uma mulher conta que deve procurar outro hospital porque naquele, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, não há médicos. Voltamos à porta de Albert Einstein, onde, aliviados, recebemos a noticia que uma junta médica cuida de Felipe Massa...

Como pode haver tanta diferença de tratamento? Claro que o piloto tem direito - paga por isso. E paga muito bem, obrigado. Mas os outros seres humanos, digamos, comuns, não podem mesmo receber um pouco de cuidado, digamos, humano?

O melhor mesmo foi a terceira matéria, que veio ali, como quem não quer nada, pensando que ia passar sem ninguém ver. Era sobre o vice-presidente deste Brasil Guaranil. José de Alencar acaba de sair do Sirio Libanês, em São Paulo. Hospital dos bons, dos caros e só equipe A. Bacana, bonito, Uepa! Que tal se o querido vice-presidente, o presidente, os ministros tivessem, por lei, que usarem o sistema público de saúde? Sim, porque quem pagou as contas do vice-presidente no Sirio foi quem mesmo? Uma nota e uma chance... Acertou! Você, eu e todo mundo - inclusive o Felipe Massa e todos os seres humanos comuns que se utilizam da rede pública de saúde.

Ai, ai... Brasil, meu Brasil brasileiro... Por isso que um dia mudo daqui!

Pronto, me irritei.