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Beto Ribeiro, escritor, diretor, roteirista e produtor executivo de TV. Autor de Poder S/A e Eu Odeio Meu Chefe. Na TV, tem mais de 40 séries no ar: Série A3 (Amazon Prime Video), Filme B (Canal Brasil); Terra Brasil (Animal Planet/TV Cultura); Força de Elite e Muito Além do Medo (AMC); Prato do Dia (TLC); Investigação Criminal (AXN); Anatomia do Crime (Discovery).


"O Procurado" é o filme que estava difícil de encontrar ultimamente (péssimo trocadilho). Sério. As últimas idas ao cinema era só desastre, filmes chatos, perda de dinheiro - porque sempre acabava saindo no meio. 
Não gosto. Não curto. Não quero. Almoços de firma com mesas enormes são irritantemente chatos. Os piores:
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Odete Roitman para sempre será minha preferida. Era inteligente, chique e só falava a verdade. Quando ela acaba com a Regina Duarte no casamento da Maria de Fátima foi a glória do meu dia. Amei também quando a dona do topete amarelo chega ao Brasil e destrói este "país tupiniquim". Até hoje não a acho vilã de mão pesada. Estava mais para amoral-te-falo-a-verdade-na-cara que bruxa má da Cinderela. E como era poderosa... Palmas para nossa queridona número 1! Plac-plac-plac-plac.
Dizem que as Olimpíadas trazem o espírito esportivo. Sei, sei... Revelam a competição como forma de superação humana... Sei, sei... E também une os povos... Sei, sei...
Em 1996, quando resolvi acreditar que funcionário bom era aquele que trabalhava das 7 da manhã até 10 da noite, procurava uma trilha sonora de acordo com o jovem trabalhador que eu era. Era um troca-troca de CDs no meu pequeno Ka (adquirido no ano de lançamento!) e não achava nada que traduzisse todo aquele meu empenho na empresa. Até que um dia, num evento besta de integração, perguntaram onde estaríamos todos nós, escravos-comunicadores, em 2010. Um Big-Bang interno explodiu e decidi que não sabia onde estaria, mas, com certeza, não seria ali, junto daquelas pessoas infelizes. Foi aí que percebi o quanto já estava me tornando um deles...
E mantendo a tradição de sexta-feira ser dia de dicas, sugestões, coisinhas para o fim de semana que já aponta aí, lá vai o da vez: "O Escafandro e A Borboleta". Muito bacana. De verdade. Mesmo sendo francês, não é chato ou metido a europeu demais. O filme conta a história real de Jean-Dominique Balby, editor-jornalista-bacana-fashion da revista francesa Elle. Jean tinha de tudo na vida: dinheiro, beldades a seus pés, filhos lindos, ex-mulher compreensiva e amiga, pai com 90 anos lúcido e divertido. Até que era bonitão (menos do que ele achava que era). Sem contar que nasceu na França, morava (e bem) em Paris e tinha um conversível último tipo de marca boa. Bem boa, aliás. Tinha resolvido parar tudo por um tempo e se dedicar a um período sabático para reescrever o clássico "O Conde de Monte-Cristo". Com apenas 42 anos, não era o protótipo do executivo dos anos modernos: gordo, estressado, infeliz. Definitivamente não.