sexta-feira, 24 de abril de 2009

Livro+Teatro+Novela=Divã

Melhor que ver Divã, é ir fazer terapia.Tá difícil. Eu nessa empreitada de ver livros que viraram filmes - já contei que em breve Poder S.A. vira série de TV? - ando pagando para sofrer muito. O último sofrimento foi o brazuca "Divã". Deus meu... Que Poder S.A. não seja assim tão maltratado.

O filme é ruim como cinema. Seria um bom especial de TV. Na telinha, talvez, os defeitos ficassem menores que na tela grande.

Pra começar, o texto é teatral demais. Pode funcionar no palco, mas não no cinemão. Frases e mais frases, diálogos imensos... desnecessários e cheios de mensagens bobinhas... Tipo: "Viver é doido, mas mais doido é não viver". Sabe coisa cabeção assim? UM PORRE.

Os enquadramentos do filme são de uma preguiça inacreditável do diretor. Tudo fácil, tudo mecânico. Tudo novela demais.

E ninguém acreditaria que uma mulher tão sem graça como a personagem da - ótima - Lilia Cabral conseguiria chamar a atenção dos três atores-gatos e ícones de suas gerações: José Mayer, Reinaldo Gianechinni e Cauã Raymond. Não, ninguém engole essa. A personagem, a doida do Divã, deveria descrever os homens com quem sai como esses três príncipes, e vê-los apenas através dos olhos dela como esses Deuses. Deu pra entender?

Em tempo: a sequência de Lilia Cabral dançando até estragar a coluna é de dar vergonha alheia. Nessa hora, feche os olhos!

Ai... como é fácil criticar...

2 comentários:

Anônimo disse...

tb não gostei....

Priscilla disse...

Beto,

comprei o livro " o que é isso companheiro". dizem que o livro é bárbaro.
Vamos ver!