Acabo de ver o filme "Milk". Incrível. Incrível roteiro, incríveis interpretações, incrível direção, direção de arte. Tudo. Absurdo o tal indiano milionário ganhar o Oscar de melhor filme. Mas, ainda bem, que os Oscar de roteiro e ator ficaram para Milk.
Sean Penn, que dá vida-corpo-alma-coração ao lendário Harvey Milk, está de tirar o fôlego. É quase impossível lembrar que o Sr. Penn é ex-Madonna e um dos melhores protótipos do heterossexual - até bater na cantora ele batia. Sean Penn está gay. É gay. Não interpreta, apenas vive como um gay da década de 1970. E manda muito bem.
A história de Harvey Milk é daquelas raras e necessárias para o mundo. Aos 40 anos, este americano mudou sua vida e passou a exigir seus direitos como cidadão. Como cidadão gay. Se ele não tivesse existido, o arco íris ainda não brilharia e os gays não estariam hoje na moda e no dia-a-dia das cidades. Não haveria respeito e as famílias ainda continuariam a jogar para fora seus filhos "diferentes" e "errados".
Como está no título, obrigado Mr. Milk. Obrigado por não ter desistido e ter sido tão feliz em suas escolhas.
James Franco está mais gato e melhor ator do que nunca. Pena que não levou a estatueta de melhor ator coadjuvante. Merecia pelo menos ter sido indicado. Falhas da academia...
Não viu o filme ainda? Corra para o cinema. E leve a caixa de lenços.
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