O filme fala de PODER. De um dos poderes mais antigos do mundo - se não for O mais antigo. O poder da Igreja. O poder de seus padres fanfarrões e cheios de darksides estranhos e perigosos. As freiras que se calem e respeitem a hierarquia. As freiras que falem com seus confessores, mas que não façam nada se descobrirem qualquer escorregada dos padres. Mesmo se o padre estiver sodomisando garotinhos... As freiras que deixem de dormir. Os padres que continuem se divertindo. Numa analogia rápida com o universo executivo, a freira seria um gerente que não pode falar com o presidente caso descobrisse que seu diretor está roubando a empresa. O gerente que feche a boca e reze mil aves-marias.
O filme trabalha, basicamente, com três personagens. Além do padre e da freira-Streep, o vértice está numa freira jovem e inocente (interpretada por Amy Adams), influenciável e possivelmente uma boba nas mãos de um padre mau. Seria uma espécie de estagiário do mundo corporativo... E palmas para o diretor que deixa o espectador em dúvida o tempo todo. Quem é o mocinho? Quem é o bandido? Mesmo depois de tantos escândalos de pedofilia na Igreja, mesmo assim, ficamos horas com dúvida de uns, horas com dúvidas do outro.
Pena mesmo é o final do filme... Já falei disso?
Um comentário:
abaixo a igreja!
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