O roteiro erra. Do começo ao fim. A história é entregue de bandeja, sem muito mais a acrescentar além do que é descoberto pelo expectador logo nos primeiros minutos. Uma pena. O roteirista deve ter seguido à risca esses inúmeros - e chatos - manuais de roteiro. Fez direitinho a lição de casa na tal "saga do herói", colocou os tais "pontos de virada" nos momentos que o autor do manual diz que é certo e pimba! Criou uma história sem charme e sem surpresas.
Uma espaçonave chega à Terra e estaciona em cima da capital da África do Sul. Num primeiro momento, as pessoas ficam com medo, depois eufóricas, depois irritadas com a chegada desses extra terrestres que estão comendo o dinheiro público. Vinte anos depois do primeiro contato, nossos amigos lá de fora não mostram o charme do "ET", de Spielberg. Muito pelo contrário. Construíram foi uma favela - o tal Distrito 9 - e são mantidos à distância dos humanos. Um apartheid na cidade do antigo apartheid. E, neste preconceito, negros e brancos estão unidos.
A expulsão dos extra terrestres da área pública e a invasão do exército faz lembrar muito o que acontece nas favelas do Brasil. O preconceito, os xingamentos aos ETs e a discriminação de uma raça de outro planeta é claramente uma alusão a fatos históricos, como o Holocausto. Mais humano impossível.
Mas o roteiro...
Um comentário:
mas o roteiro está concorrendo ao oscar...ou não? Ou seja...teu comentário não tem embasamento nenhum...tu escreve muito mal...tu é um imbecil.
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