O filme podia ser mais curto - toda a sequencia da francesa e do bicho-preguiça serveria como um bom "extra" no DVD e não é necessária para a história. O longa, assim, ficaria com uns 20 minutos a menos, mais enxuto, mais divertido, sem tanta barriga e sem tanto tempo sem rir. Haveria uma piada mais engata na outra. Aliás, existe um problema na extensão da piada. A piada explicita às vezes irrita. Ela, a piada, é mais engraçada quando está subentendida - como a do paciente em exame de prostata. E isso acontece várias vezes, o que é uma pena.
Drica Moraes e Claudia Raia estão maravilhosas. A linda Daniela Suzuki não diz muito a que veio e Danielle Winnits faz, de novo, Danielle Winnits - o que não chega a ser ruim. É apenas uma constatação.
Fernanda Torres é a que toma a tela. Impossível não rir com ela. Impossível não fixar o olhar na filha da Fernandona. É genético, não tem jeito. Talento passou pelo sangue nessa família. O Rui, o Luis Fernando Guimarães, faz bem o papel. Mas... Gente... Como o tempo passa... Não vou ser aqui maldoso, nem dizer que o homem envelheceu pra caceta - como diriam "Os Normais". Não, não vou escrever isso... Mas que o tempo passa, ah, isso passa. Para todos nós, inclusive. Meda!
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