quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Precisa dizer mais alguma coisa...?

E, daqui da ponta mais ao norte das Américas, diretamente do sofisticado Canadá, trago notícias da crise... Veja a foto abaixo... Uma imagem vale mesmo por mil palavras... Principalmente imagem com palavras.
General Motors ou Coronel Motors...?

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Vou sambar em outra freguesia!

CARNAVAL NÃOOOOO!
E no "O balancê, balancê", eu que não quero dançar com você. Eu não. Acho Carnaval chato demais. Por isso, para os que ficam, muito AxÉ! Eu que não vou ouvir Ivete, Margareth, nem a dança da Mobilete. Eu vou é correr para a primeira classe da Continental e voar pra bem longe! Muita neve, muito vinho do bom, muita diversão com minha melhor companhia: meu casamento. Até a volta!

Beijos!!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Enquanto isso, na sala da justiça...

John Grisham traz mais uma história que conta os bastidores dos tribunais americanos. O novo livro, "O Recurso", tem ainda mais um atrativo. Um Novo livro de John Grisham: O RECURSObom atrativo: é possível também conhecer como se fazem os bilionários contemporâneos, e como vale tudo no mundo dos negócios em que o preço da ação de uma empresa nem sempre reflete seus verdadeiros valores. Tudo vale a pena, para alguns empresários. Tudo vale a pena se, no fim, as ações subirem. Mais e mais. Sempre.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Diz que diz no trabalho

No Rio de Janeiro chamam de Rádio-Corredor. Em São Paulo é Radio-Peão. Não importa o nome que leve, o que importa mesmo é saber o quanto a fofoca faz parte do dia-a-dia corporativo. DE-TES-TO! Quando era executivo, essa era uma das coisas mais chatas de administrar: os fofoqueiros de plantão. Não era difícil saber quem eram os Nelson Rubens da empresa. O saco era ter que esconder tudo deles. Fofoca atrapalha e muito.

Conheço muita gente que se utilizou da Radio Peão quando precisava que a empresa toda soubesse da última conquista da área em que trabalhava ou o quanto incompetente era o novo gerente do departamento rival. "Se as armas existem, por que não utilizá-las a seu favor?", era o que me diziam uns. Horrível.

A jornalista Viviane Macedo disserta - e muito bem - sobre o assunto da fofoca no trabalho. Vale a pena ler. Abaixo, a matéria.



Diga não à fofoca e ganhe pontos positivos

Viviane Macedo

Nem o excesso de trabalho, correria e competitividade do ambiente corporativo inibem algumas pessoas a soltarem o verbo - reclamarem, criticarem, fofocarem. Para alguns profissionais conter os ânimos e evitar comentários maldosos sobre os colegas e chefes é quase impossível. O que fazer se um desses "fofoqueiros de plantão" insistir em contar tudo para você? Fuja dele! "É preciso escapar dos fofoqueiros. Fazer parte de uma fofoca, mesmo como ouvinte, não é bom para o profissional", afirma a consultora da BPI RH, Laura Casteliano. Além disso, quem fala dos outros para você, também pode falar de você para as outras pessoas. "Com aquele perfil de frase: 'Soube da última?', o fofoqueiro não perdoa ninguém. E se hoje você é o seu ouvinte, amanhã pode ser sua vítima", alerta o coach de vida, Luiz Antônio Souza Neto.

A fofoca nem sempre começa com uma intenção maldosa, às vezes, um pequeno comentário já é motivo para muita repercussão. "Querendo ou não, a fofoca é uma coisa do ser humano. Acho que nós não vamos nos ver livres disso nunca. O que podemos e devemos é aprender a lidar com esse tipo de informação e usar a discrição", aconselha Laura. Para ela, independente do ambiente, sempre haverá casos desse tipo, por isso é necessário que cada um faça a sua parte. "O maior erro dos profissionais é passar a informação adiante. Todos sabem que é feio e errado, mas são poucos aqueles que quebram o circulo vicioso da fofoca", afirma.

Como ela nasce?
Para Souza Neto, uma chefia ou liderança precária é fator determinante para a proliferação de fofoca no ambiente de trabalho. "Acredito que muito da fofoca se dê por falta de uma boa liderança. O verdadeiro líder não deixa que a fofoca se espalhe, ele consegue ter certo controle da situação e de sua equipe de uma forma geral, então, mesmo que um da equipe queira fofocar, o resto do grupo vai contra isso." Mas, segundo o coach, quando o exemplo vem de cima é ainda pior. "Muitas vezes, o chefe é o grande fofoqueiro e, nesses casos, falta exemplo, ou melhor, o exemplo é negativo e não agrega, pelo contrário, leva o grupo para o mesmo caminho", considera.

Já Laura acredita que a fofoca simplesmente aconteça, muitas vezes, sem que o fofoqueiro tenha noção do tamanho do estrago que pode causar para a pessoa de quem fala. "Quem fala mal ou comenta, faz por algum motivo. Mesmo que não esteja de caso pensado ou disposto a derrubar alguém, o fofoqueiro sabe que isso não é certo, mas nem sempre enxerga a dimensão que um comentário pode ter", diz. E ela alerta "É preciso ter mais responsabilidade ao falar de alguém. Uma fofoca é capaz de destruir a reputação de uma pessoa".


Fique fora e ganhe pontos
Segundo os consultores, ficar fora das rodinhas onde a fofoca acontece só traz benefícios para o profissional. "As pessoas que não entram nesse jogo da fofoca ganham muito! Ganham credibilidade, respeito e a consideração dos superiores, que sabem que podem confiar", garante Laura. E Souza Neto completa. "Além disso, são fortes candidatos a cargos de confiança, pois transmitem seriedade e responsabilidade para as chefias".

Fuja da fofoca
Ela pode até ser atraente, por isso ganha tantos seguidores, mas o melhor que um profissional tem a fazer é se manter bem longe dos bastidores da fofoca, e também tomar os cuidados necessários para não ser o próximo alvo. Veja as dicas de Laura Casteliano e Souza Neto para se prevenir e não entrar no jogo dos fofoqueiros.

- Afaste-se de quem fala mal da organização, chefes e colegas
- Reflita sobre suas atitudes: como age diante de uma fofoca? Se costuma passar adiante, mude!
- Não comente de pessoas quando essas estiverem ausentes
- Não entre em detalhes sobre sua vida pessoal. Seja profissional e busque sempre separar as coisas
- Se for confrontar um fofoqueiro, o faça em particular e com sutileza

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Dúvidas... e Poder...

Merly Streep é PODER!!!!O filme "Doubt", ou, em bom português, "Dúvida", é bom. Poderia ser incrivelmente bom se o roteirista/diretor não tivesse destruído, literalmente na última fala, um dos melhores personagens femininos do cinema americano. A Freira vivida por Merly Streep é perfeita. Arrogante, seca, fria, moralista. Mas humana, generosa, gentil, até. Impossível não ficar ao seu lado - até porque o roteiro nos leva a acreditarmos que o Padre, vivido pelo ótimo Philip Seymour Hoffman, fez coisa errada. Pena mesmo que o diretor faz tudo acabar no último segundo do filme... Não dá pra dar um jeito, como diria um amigo? Não dá para, de repente, editarmos o final? Por favor...

O filme fala de PODER. De um dos poderes mais antigos do mundo - se não for O mais antigo. O poder da Igreja. O poder de seus padres fanfarrões e cheios de darksides estranhos e perigosos. As freiras que se calem e respeitem a hierarquia. As freiras que falem com seus confessores, mas que não façam nada se descobrirem qualquer escorregada dos padres. Mesmo se o padre estiver sodomisando garotinhos... As freiras que deixem de dormir. Os padres que continuem se divertindo. Numa analogia rápida com o universo executivo, a freira seria um gerente que não pode falar com o presidente caso descobrisse que seu diretor está roubando a empresa. O gerente que feche a boca e reze mil aves-marias.

O filme trabalha, basicamente, com três personagens. Além do padre e da freira-Streep, o vértice está numa freira jovem e inocente (interpretada por Amy Adams), influenciável e possivelmente uma boba nas mãos de um padre mau. Seria uma espécie de estagiário do mundo corporativo... E palmas para o diretor que deixa o espectador em dúvida o tempo todo. Quem é o mocinho? Quem é o bandido? Mesmo depois de tantos escândalos de pedofilia na Igreja, mesmo assim, ficamos horas com dúvida de uns, horas com dúvidas do outro.

Pena mesmo é o final do filme... Já falei disso?

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Quem quer empregooooo?

Deu na BBC: quem pede o menor salário ganha emprego. Nada de muito novo - claro que a pretensão salarial é fator decisivo na escolha de um candidato. No entanto, é a primeira vez que ouço falar em leilão de empregos, onde, quem pede pra ganhar pouco leva pra casa a vaga de trabalho. Ou seja, o único quesito em questão é não se importar em passar fome.

Veja a matéria abaixo, ou clique aqui.


Site dá chance de emprego para quem pede menor salário

BBC Brasil

Um site de empregos nos Estados Unidos está promovendo um "leilão" de vagas na internet em que candidatos podem dizer o quanto querem ganhar -quem pedir o menor salário tem mais chance de ser contratado.

O site Jobaphiles.com foi criado por estudantes recém-formados em Boston e está voltado, principalmente, para outros estudantes ou recém-formados que encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho.

O site atualmente oferece cerca de 180 vagas - na maioria temporárias ou com expediente reduzido - em várias áreas diferentes, como mídia, design e contabilidade, e ainda vagas em lojas e restaurantes e de babá, todas na área de Boston.

Os empregadores anunciam vagas no site, dizendo o tipo de trabalho, o tempo de duração e os requisitos. Os candidatos podem fazer "ofertas", informando suas qualificações e o salário desejado. O site afirma que não necessariamente a oferta de salário mais baixa vai ser a escolhida, mas que o pagamento será um dos fatores mais importantes na hora da decisão.

Uma vez escolhido o candidato, o site passa ao empregador os contatos dele, para que os dois estabeleçam o contrato. Depois de terminado o trabalho, o empregado pode dar uma "nota" ao empregador, que serve de referência em futuros anúncios. O chefe executivo do site, Thai Nguyen, disse ao site do The Boston Channel que a ideia é que ele seja usado como uma espécie de "páginas amarelas de trabalho para estudantes".

O site também tem um espaço para que os estudantes anunciem seu currículo, onde potenciais empregadores poderiam recrutá-los, dependendo de suas necessidades.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mercearia do Francês NÃO, OK?

Mercearia do Francês NÃO! FUJAAAAAAA DAQUIIII!"Cuidado, em tempos de crise, o que diferencia um lugar é o atendimento", falou o cliente, irritado, depois de esperar por 70 minutos seu prato chegar.

"Eu não estou sentindo crise nenhuma. Aqui não tem crise", respondeu o francês com charme envelhecido e com um corte de cabelo que devia fazer algum sucesso em 1988.

Pois é... Essa é a descrição da conversa com o proprietário da Mercearia do Francês - restaurante sem muita atração, que fica em Higienópolis, em São Paulo. O dono do lugar, o tal francês de rugas fundas e olhos azuis já não tão jovens, bobo, adora fazer de conta que é chef bacana e esquece de cuidar da freguesia.

Foi assim, como já cantou Wanderleia, que aconteceu lá perto do cemitério da Consolação - onde, um dia, todos acabamos (claro que no Cemitério e não na Consolação):

21h - chegada animada e descontraída para o aniversário do amigo.

21h05 - pedido de uma porção de bolinho de bacalhau.

22h12 - garçom é questionado sobre a porção de bacalhau: "Cadê o danado?". Resposta do moço: "Mandei trocar o óleo porque ele - o óleo - já estava velho. Pedi para colocar um novo para deixar o bolinho mais gostoso". Ninguém, claro, acreditou no dito-cujo. E... pior ainda se for verdade. Óleo velho!?

22h14 - garçom volta à mesa e pede desculpas, "Mas o bacalhau acabou".

22h14 - cinco pessoas do primeiro grupo, vamos chamar aqui de grupo A, pede seus pratos.

22h34 - segundo grupo, o B, pede seus pratos.

22h44 - o segundo grupo, o B, recebe seus saborosos jantares.

22h45 - Beto, o que aqui escreve, e que fazia parte do grupo A, começa a perguntar: "Cadê minha comida?". Resposta do primeiro garçom: "Eu só tiro o pedido. Se quiser resolver alguma dúvida, fale com o matrie".

22h46 - Beto, ainda mais irritado, levanta e vai falar com o maitre. resposta: "Estamos vendo".

22h47 - Beto, que viu o dono-francês chegar às 21h07, pede para falar com o responsável-mor, o pode-pode, o tudo-tudo, o tal do homem de nariz aquilino cheio de marcas de acne. Resposta do maitre: "O dono está com amigos, e não posso incomodá-lo".

22h48 - Beto tem um piti daqueles, roda a baiana, e, mais que de repente, chega o dono acostumado a ser rei no país verde-amarelo. Discutimos, disse que seu atendimento era de terceiro mundo. A resposta do altão foi a melhor: "Mandei servir um espumante como pedido de desculpas" - claro que ele não ia falar Champagne, afinal, o já senhor é de lá da terra de Napoleão e sabe que Champagne é da região de Champagne. Coitado de nosso Chandon, criado aqui em terras sulistas... Chandon, este, não tocado. Como bom conquistador-europeu de terras distantes e mais pobres, acha que os índios aqui vão calar a boca com espelhinhos e afins. Ele que tome o espumante sozinho.

23h03 - Chegada dos pratos. Festa acabada, aniversariante triste, convidados sem graça. E o Beto aqui de vilão para uns, de herói para outros.

Tudo isso para quê? Pergunto, sinceramente, para que uma pessoa abre um restaurante... Se é para ter atendimento medíocre, não é melhor investir na poupança e viver da brisa dos trópicos? Para que abrir um lugar se é para deixar os outros irritados?

Perguntei para o dono o que ele ia fazer. A resposta... "Vou conversar com a equipe". Boa. Ótimo. Perfeito. É para rir? Se for, não achei graça.

A conta veio inteirinha. Até com os 10% - que, claro, eu me neguei a pagar. Sempre alguém se sente constrangido demais a ponto de pagar pelos e para os outros. Pena. Só por isso que os franceses, portugueses, e todos os "eses" do primeiro mundo se sentem à vontade de prestar serviço subdesenvolvido para gente de país em desenvolvimento. Queria ver neguinho sentado em mesa de amigo se a história se passasse na Argentina ou nos Estados Unidos. Bem-feito. Brasileiro tem mesmo o que merece.

Mas não tem nada não... No próximo livro, Mercearia do Francês chega com tudo, como locação para o pior do atendimento da cidade. Desbancando até o Santo Grão.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Padrão Globo de qualidade...

Câmara branca do Big Brother não é MARA!Assim... Sou fã declarado da Globo, gosto da emissora e acho mesmo a Vênus Platinada tudo-de-bom. Mas... às vezes vem uma saudade do Boni...

Ontem, quem acompanhou o Big Brother viu uma das sequências que entrará para o hall-vergonha do Projac - junto com a mulher-sushi do Faustão e todas as erradas roupas da Patricia Poeta e do Zeca Camargo, apresentadores do Fantástico. Na noite da segunda-feira fomos agraciados com a tal câmara branca. Ou seja, Big Brother virou No Limite, levando os participantes ao extremo por um punhado de vil metal.

O Boninho, que é filho do Boni, pelo jeito não puxou o pai - homem, este, que sabe mesmo tudo de televisão. Tenho certeza que na era de ouro da Globo, o Deus-poderoso, o pai, o Boni, não deixaria o filho, o Boninho, fazer tudo pelo Ibope, até passear pelo mundo cão. Tenho certeza que não.

A câmara branca é de uma riqueza de detalhes de tortura que lembrou bem um campo de concentração. Sadismo, minha gente, até sadismo, tem limites. O branco, para quem não sabe, ofusca os olhos de tal maneira que dá uma sensação de cegueira branca. A falta de controle do tempo, sem janelas para perceber se é dia ou se é noite, leva qualquer um à falência mental. A solitária do Big Brother, com aura de nave espacial, para mim, foi o limite da criação de mau gosto.

Antigamente, anunciantes não escolhiam onde iam colocar campanhas de seus produtos apenas pelo Ibope. Havia, também, dentro da equação veiculaçãoXretorno, um coeficiente importante: bom gosto. Tanto que Ratinho, no SBT, nunca teve muitas boas marcas fazendo inserção em seus breaks comerciais. Ficava sempre a escama de tubarão como maior anunciante. Quem gostava de mundo cão que ficasse com o tubarão. Eu mesmo, nos meus velhos tempos de marketeiro, barrei campanhas em programas duvidosos. Se fosse eu o responsável por qualquer marca que está dentro do Big Brother, hoje, estaria gritando.

O Big Brother tem como base o voyerismo. Tem também como base o confinamento. Pessoas que não se conhecem tendo que conviver por meses sem qualquer ligação com o mundo exterior. OK, são ratinhos de laboratório com um belo prêmio no final. Mas daí fazer desses coitados-competidores experiências de loucura humana já é demais. Não seria melhor pensar em tramas mais divertidas dentro do espírito "convivência"? Algo como o Pedro Bial não entrar em contato com esses "heróis", como o apresenatdor de camiseta grande e feia fala, por duas semanas? O que os "Brothers" fariam se mais nem esse contato fosse feito? E se nem a produção aparecesse por lá? Eles iriam tentar pular o muro? Sei lá, não estou aqui para criar nada de graça.

Só sei é que choquei. E pronto.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Para entender a crise mundial...

Entenda o porquê da crise na voz de um dos principais personagens. Tem um pouco de preconceito, é verdade. Mas o humor negro do banqueiro inglês é muito bom!